A imprensa italiana apunta que o destino de Arturo Vidal está longe do Milan e que ele pode sair neste verão. Parece que o chileno não está muito feliz com seu papel secundário no time comandado pelo italiano Simone Inzaghi, então estaria procurando uma saída, e o jogador gosta do Flamengo: "É um time competitivo, o melhor sul-americano. Todos que jogam na América do Sul gostariam de estar no Flamengo", disse.
"Tenho o sonho de jogar lá, não posso negar. Quando acontecer, irei para lá. Espero que seja em breve, se o treinador ou os dirigentes me quiserem, haverá uma abordagem e farei o possível para jogar lá", declarou ele em entrevista à 'TNT Sports'.
"O capítulo europeu pode ser fechado. Não sei se está na hora, mas se acontecer, meu objetivo é muito claro: ganhar tudo com o Flamengo. Lutar pela Libertadores é um sonho porque é como a Liga dos Campeões na Europa. Eu vou, será para continuar lutando e ser um jogador importante", completou.
Quando a carreira de jogador terminar, Vidal deixou claro qual seu objetivo, comandar a 'La Roja': "Quando eu me aposentar, vou ser o técnico da seleção, se Deus quiser. Tenho muito em mente".
"Antes de treinar a seleção, obviamente, quero treinar uma equipe. Com tudo o que vivi na seleção, me faz querer explicar aos jogadores as motivações e quem se representa com essa camisa, que não é apenas dez milhões de fãs, mas um país inteiro",
O internacional chileno falou da relação com o seu treinador na Juventus, o italiano Antonio Conte, e revelou que Conte queria contratá-lo para o Chelsea.
"Ele me chamou para estar com ele quando ele estava no Chelsea e eu no Bayern. O 'profe' (Carlo Ancelotti, técnico da equipe alemã) me disse que não, ele me mataria se trocasse de equipe", explicou.
Arturo ainda falou sobre seu compatriota e companheiro de equipe Alexis Sánchez, que também não desempenha um papel de liderança na equipe 'neroazzurra', e sobre Gary Medel, jogador do Bologna e ex-jogador do Sevilla.
"Eu vejo Alexis bem, feliz. Ele é um leão enjaulado: um jogador com esse talento tem que jogar. É difícil vê-lo no banco com tudo o que ele fez e mostra todas as vezes que joga. Mas são decisões técnicas onde não se pode meter muito", acrescentou.
"Gary continua mostrando que pode jogar como zagueiro, tem muita qualidade e é o nosso 'cão de guarda' na defesa que ajuda os mais novos a pensar e a defender. Devem aprender as coisas que ele faz", concluiu.