"Falo regularmente com ele, disse-lhe já que estou a torcer por ele na final da Champions. Ter Cristiano no treino é melhor porque a sua presença, pela sua competitividade e exigência, obriga todos a serem ainda melhores", explicou Bruno Alves.
O veterano central português voltou a ser convocado e fará a sua terceira presença numa fase final do Mundial: "Estou bem e vou continuar a fazer o meu papel que é ajudar a Seleção, estar disponível dando o meu melhor como fiz até hoje".
"Penso no presente e em ajudar a equipa, não penso em terminar a carreira nem em retirar-me da Seleção. Vou estar sempre disponível para representar o País. Ser o defesa mais internacional não é o meu objetivo. Quero ajudar Portugal a conseguir os objetivos e ajudar os meus companheiros em campo e nos treinos. É isso que motiva", garantiu.
Questionado sobre se o título europeu da Seleção significava uma maior pressão para os jogadores: "A exigência é sempre a mesma: vencer e fazer o melhor para deixar os portugueses orgulhosos. É assim que vamos continuar. Vamos tentar ganhar mais jogos e fazer tudo para representar a Seleção da melhor forma".
Portugal ficou no grupo de Espanha, Marrocos e Irão, e Bruno Alves considera o grupo complicado: "É um grupo difícil. Esta é talvez a competição mais importante onde estão os melhores jogadores e as melhores seleções. Todas as equipas estão a preparar-se muito bem, e estamos a fazer o mesmo. Marrocos é a melhor seleção africana, Irão é a melhor asiática… em todos os mundiais que disputei, os jogos são muito táticos, há muita espera e ninguém quer errar. Acredito que Portugal vai fazer um bom torneio".