A reportagem do jornal britânico teve acesso a documentos ligados a uma fonte do comitê organizador do país, onde constam provas de que o Catar se utlizou de 'fakenews' para sabotar as candidaturas rivais, principalmente as de Austrália e Estados Unidos.
A publicação revela que: "De acordo com os e-mails, eles recrutaram jornalistas, blogueiros e outras figuras para circular histórias negativas, espionar rivais, espalhar notícias inteligentes para pessoas chaves e criar protestos".
Ainda segundo a citada fonte, o Catar teria contratado um professor americano, por $ 9 mil (R$ 33,4 mil) , para que elaborasse um estudo contrário a realização do Mundial nos Estados Unidos.
O Comitê organizador se defede das denúncias: "O Comitê Supremo rejeita qualquer alegação publicada pelo The Sunday Times. Nós fomos minuciosamente investigados e fornecemos todas as informações relacionadas à nossa campanha. Nós seguimos à risca todas as regras da Fifa no processo de candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2022."