Assim como sua seleção, o atacante Thomas Müller também deixou a Rússia como uma das grandes decepções da Copa do Mundo de 2018. A perspectiva de ajudar a conduzir a Alemanha ao pentacampeonato mundial e, de quebra, se tornar o maior artilheiro da história do torneio, deu errado.
Aos 28 anos, Müller veio para a Copa com dez gols na bagagem, sendo cinco marcados em 2010 (na África do Sul) e outros cinco em 2014 (no Brasil). Na Rússia, porém, não conseguiu fazer sequer uma grande atuação e voltou para casa ainda a seis tentos de alcançar o compatriota e hoje membro da comissão técnica Miroslav Klose, que é o maior artilheiro da história dos Mundiais.
A Alemanha fez apenas dois gols na Copa do Mundo graças a Marco Reus e Toni Kroos no único triunfo dos ainda atuais campeões do mundo no torneio. No entanto, a vitória por 2 a 1 sobre a Suécia de nada serviu e a seleção tetracampeã ficou na lanterna do Grupo F, sendo eliminada pela primeira vez na sua história na fase de grupos.
Na derrota por 1 a 0 para o México na estreia da Alemanha na Copa, Müller sequer deu uma finalização. Diante da Suécia, o atacante até deu dois chutes a gol, sendo um na direção certa. No geral, porém, não lembrou nem de longe o jogador que foi muito bem na África do Sul e no Brasil. Tanto é que acabou começando o jogo contra a Coreia do Sul no banco. Entrou no segundo tempo, mas só deu um chute a gol fora do alvo.
A expectativa ainda é que Müller dispute a Copa do Mundo do Qatar e tenha chances de alcançar Klose. O jogador terá 32 anos. Ainda assim, será preciso mostrar bastante serviço nos próximos quatro anos já que a tendência é que a seleção sofra mudanças.