Tendo a chance de iniciar um novo ciclo como técnico da Seleção Brasileira e dessa vez desde o início do projeto visando a disputa da próxima Copa do Mundo, o técnico Tite analisou a atuação da sua equipe e disse que o mais importante foi o time ter conseguido a vitória por 2 a 0 sobre os Estados Unidos, nesta sexta-feira (7), em Nova Jersey.
“Não estive presente nos outros recomeços. Mas depois de uma Copa se cria expectativa pela campanha pré-Copa, pelo que jogamos no Mundial, é normal. Esse processo vai ser retomado de forma natural, tal qual o resultado e o desempenho”, afirmou.
“Estamos retomando em cima de uma dor e de uma frustração. Tem um aspecto emocional. Equipe que teve Douglas Costa iniciando a sua segunda partida. Temos que dar mais chance para Firmino, Douglas Costa, Fred. Mas de ter esses jogadores para que tenham uma real oportunidade. E depois os novatos. E nisso foi acima da minha expectativa. Em alguns momentos com brilhantismo, outros nem tanto. Houve criatividade, não com o mesmo desempenho normal. Alguns tendo a primeira chance, mas de ter toda essa engrenagem. No segundo jogo vamos dar chance maior para outros atletas iniciarem”, prosseguiu já adiantando que dará mais oportunidades as novidades da convocação contra El Salvador.
“Essa página está escrita, está ali, não quero tirar ela da minha vida (Copa). Eu estava amargo sim, com dor. Perguntei para os jogadores o sentimento deles. O meu era de expectativa de jogar logo. Tem uma característica esse equipe: tem que ser competitiva e alegre para jogar. Precisa sim dar um start de novo”, completou.
Sobre a atuação de Neymar e a postura do jogador como agora capitão fixo da Seleção, Tite disse que todas as atenções estarão sempre voltados ao craque da equipe.
“Vocês vão estar com os olhos voltados para o Neymar. Quero falar pouco, mas ser cúmplice do comportamento dele e das atitudes. Sem perder a audácia, sem tirar o último drible no terço final do campo. É a característica do jogador brasileiro. Os seus comportamentos e atitudes vão falar por si só”, analisou.
“Neymar tem liderança técnica. Se pegar toda a carreira, quatro últimos anos, ele é Top-3. Não adianta falar, é o comportamento em campo. Daqui a pouco vão bater e falar que ele se jogou. Mas do que os outros falaram ou disseram. Foi limpo. Uma equipe muito veloz, empatou com a França, empatou com o Paraguai. Time de transição muito rápida, bem montada. Gera dificuldade maior. Neymar temos que avaliar o comportamento, não adianta continuar falando”, finalizou.