Tite chegou à Seleção em um momento complicado. O Brasil enfrentava problemas nas Eliminatórias e vinha de fracasso na Copa América Centenário. Em pouco tempo, o treinador mudou o trabalho e fez com que a equipe chegasse à Copa do Mundo da Rússia em primeiro nas Eliminatórias e com pecha de favorito.
Com a derrota para a Bélgica nas quartas de final, Tite tem pela frente um novo ciclo, de olho no Mundial de 2022. A Copa América e as Eliminatórias são os objetivos entre isso, mas e a Olimpíada?
"Não conduzimos a situação da Olimpíada, mas temos grande profissionais. Que conseguem acompanhar os atletas da base. Eu não vou. Buscando excelência, não dá para fazer", disse Tite depois de convocação nesta sexta-feira (17).
Nomes como Vanderlei Luxemburgo e Mano Menezes fracassaram em Jogos Olímpicos e viram suas trajetórias na Seleção principal se encurtarem com a ausência da medalha de ouro. Em 2016, nos Jogos do Rio, o Brasil ganhou o ouro com Rogério Micale no comando.
Portanto, o foco de Tite é o ciclo para a Copa do Catar, mas o treinador está ciente que vai precisar entregar bons resultados para seguir no cargo até 2022.
"No futebol você precisa de resultados e bom desempenho para essa projeção. Agora era: pegue o trabalho do início e faça. Se tivesse um ciclo completo, eu não estaria aqui", afirmou.