Na Copa do Mundo da Rússia, Douglas Costa deixou um gostinho de quero mais. Após entrar contra a Costa Rica e mudar a cara da Seleção, o jogador, que se lesionou durante a partida, poderia ter conquistado a titularidade ou até mesmo ter ajudado mais a Canarinho.
Velocidade e drible, duas armas importantíssimas principalmente contra adversários que costumam atuar fechadinhos e com bastante obediência nas linhas defensivas, o meia-atacante deixou de fazer a diferença pelos problemas físicos.
Ele, inclusive, poderia ter sido titular absoluto desde que Tite assumiu a equipe, já que com Dunga era um dos melhores jogadores. Mas de novo, as lesões se tornaram um problema e o afastaram da Seleção. Mesmo com grande potencial só confirmou a vaga na Copa do Mundo em março deste ano, nas vésperas do mundial.
A comissão técnica jamais pensou em abrir mão de Douglas, mas precisava que ele estivesse bem fisicamente para poder contar com ele. Agora, nesta nova etapa, ele pode ser um dos pilares do setor ofensivo da Seleção, só precisa encontrar o equilíbrio e se livrar das lesões.
Diante dos Estados Unidos foi o principal jogador do setor ofensivo, sempre com velocidade e muita qualidade, não à toa, atingiu 34 km no lance que originou o primeiro gol da equipe na partida, marcado por Roberto Firmino.
Utilizado pelo lado direito, na vaga que pertencia a Willian na Copa do Mundo, Douglas foi ligeiro e fez boas jogadas individuais, sempre abrindo espaço para os companheiros. Aos 27 anos, não há dúvidas de que poderá ocupar uma posição importante na preparação para a Copa do Mundo do Catar, no entanto, vai precisar se manter "inteiro" e mais afastado das lesões.
A Seleção Brasileira volta a campo nesta terça-feira(11), diante de El Salvador, em Washington. A partida é o válida pelo segundo jogo da rodada dupla do 'Brasil Global Tour'.