O jornalista paraguaio Marcos Ricardo Velasquez Rojas ingressou na manhã desta quinta-feira (8) na Justiça do seu país com um pedido de medida cautelar para impedir a realização do jogo do Grêmio contra o Independiente Del Valle, pela Libertadores da América, marcado para acontecer na próxima sexta-feira (9), em Assunção.
A partida, que deveria ter sido realizada na última quarta, no Equador, acabou sendo transferida para o Paraguai. O motivo da mudança foi que dois jogadores do Grêmio testaram positivo para Covid-19 em exame realizado com o elenco já em Quito. Com isto, as autoridades sanitárias equatorianas não permitiram que a delegação gremista saísse do hotel para o treino, que seria realizado na véspera do jogo.
A Conmebol decidiu, então, levar a partida para o estádio Defensores del Chaco, na capital do Paraguai. A decisão não agradou Marcos Rojas, que disse que o Equador não permitiu o jogo em seu país porque a delegação gremista não cumpriu os dez dias de isolamento. O jornalista também alegou que, por este motivo, o Paraguai não deveria aceitar um clube de outro país que tenha casos recentes de Covid-19 sem antes fazer o isolamento de dez dias. As justificativas estão no documento do pedido, ao qual o portal 'Goal' teve acesso.
No lado gremista, a repercussão foi de indiferença por parte dos dirigentes, já que, na visão do clube, a Conmebol ofereceu garantias de que a partida será realizada na sexta-feira, nova data para a partida válida pela fase preliminar desta Copa Libertadores.