O Botafogo bateu o Boavista por 3 a 0 no domingo (03) e enfim conseguiu a sua primeira vitória em 2019. No entanto, não foi o bastante para classificar o time para as semifinais da Taça Guanabara – tarefa impossível desde a derrota para o Resende – e nem para acalmar os ânimos dos torcedores.
Nesta segunda-feira (04), cerca de 100 elementos fizeram um protesto na sede social de General Severiano, na Zona Sul carioca, e se reuniram com a diretoria. Relatos de ambas as partes dizem que o clima foi pacífico.
Além dos resultados ruins desta temporada (em cinco jogos foram três derrotas, um empate e uma vitória), os uniformizados solicitaram o afastamento do vice-presidente de comunicação, Marcio Padilha, que na última semana afirmou em sua conta de Twitter que a torcida havia “abandonado” o clube, e do diretor de futebol Anderson Barros. Padilha já pediu desculpas públicas pela sua afirmação.
Outra cobrança foi por um desempenho melhor em campo e por contratações. Nesta segunda-feira (04) o nome do meia-atacante Cícero, de 34 anos, apareceu no BID da CBF. Ainda nesta segunda, o Botafogo quitou os salários de dezembro, mas os valores de férias e direitos de imagem seguem atrasados.
Nesta quinta-feira (07), o Botafogo recebe o Defensa y Justicia, da Argentina, pela Copa Sul-Americana.