Tuchel conversa com Rashford e Foden após atuações discretas pela Inglaterra

Tuchel começou sua trajetória à frente dos Three Lions com uma vitória, por 2-0, sobre a Albânia, em uma partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, diante de um Wembley lotado na sexta-feira. Myles Lewis-Skelly marcou em sua estreia, e o capitão Harry Kane ampliou seu recorde pela seleção inglesa para 70 gols.
No entanto, o treinador alemão não ficou totalmente satisfeito, afirmando que esperava que Rashford e Foden tivessem sido mais "influentes" pelos lados do campo.
"Acho que eles sabem o que espero a mais deles", disse Tuchel à rádio talkSPORT antes do jogo de segunda-feira contra a Letônia. "Conversei com os dois, também diante do grupo. Eles sabem que valorizo o esforço, especialmente sem a bola", disse.
O ex-técnico do Chelsea acrescentou: "Marcus fez muitas movimentações quando estávamos com a bola, mas não o enxergamos ou não o utilizamos. Talvez tenha sido um pouco de azar no tempo das jogadas, e às vezes simplesmente não o vimos", pontuou.
"Phil talvez esteja apenas sem encontrar o momento certo no jogo, mas os dois têm todos os motivos para estarem confiantes e sabem exatamente o que queremos deles", afirmou.
A estrela do Manchester City, Foden, eleito jogador do ano passado tanto pela Associação de Futebolistas Profissionais da Inglaterra (PFA) quanto pela Associação de Jornalistas de Futebol (FWA), raramente conseguiu repetir o mesmo desempenho na seleção.
Seu desempenho também tem sido prejudicado pela queda de rendimento do City nesta temporada, enquanto Rashford vive uma espécie de renascimento desde que se transferiu por empréstimo do Manchester United para o Aston Villa, em janeiro.
"Confiamos totalmente em ambos os pontas e no potencial deles", afirmou Tuchel. "Por isso os convocamos", disse.
Ele acrescentou: "Para Phil, está sendo uma temporada difícil no clube. Ele vem de várias semanas sem conseguir recuperar o ritmo que teve na última temporada, as coisas não estão tão fáceis para ele. Então, o chamamos para mostrar nosso apoio, carinho e compromisso", disse.
"Com Marcus é o oposto. Ele encontrou seu ritmo desde janeiro, em um novo clube e tem mostrado um desempenho impressionante nesse novo ambiente. E isso não muda por causa dos 60 ou 70 minutos difíceis contra a Albânia. De forma alguma", destacou.
"Já conversamos sobre isso, eles estão bem cientes e seguimos em frente. Isso já ficou no passado", concluiu.