Foi há exatamente um ano. Éder marcou o golo mais importante da história do futebol português, que deu o título de campeã da Europa à 'Equipa das Quinas'. Um momento que os portugueses jamais irão esquecer. Mas talvez não se possa dizer o mesmo do herói e autor do referido golo.
365 dias depois de ter feito história, Éder vive uma situação profissional com a qual certamente não sonhava depois de tantos elogios e reconhecimento na sequência da partida com a França. Além de não entrar nos planos de Marcelo Bielsa para a versão 2017/18 do Lille, o avançado luso deixou de fazer parte das listas de eleitos de Fernando Santos e ficou mesmo de fora da convocatória portuguesa para a Taça das Confederações.
No entanto, o golo histórico que marcou, esse, já ninguém o tira. Foi ele o herói da final do Euro'2016, um motivo de orgulho, segundo o próprio. E, por isso, os adeptos ainda o abordam e felicitam pelo momento.
"Recordo [aquele momomento] com muito orgulho. Conquistámos uma competição que o país tanto almejava e isso permitiu-nos viver as nossas emoções e as emoções do povo português", afirmou Éder, um ano depois do Portugal-França, em declarações ao jornal 'Record'.
"Em termos de privacidade, é complicado estar em locais públicos porque não consigo dar atenção a toda a gente. Como estou em França, tive que lidar com o outro lado da nossa conquista. Foi um grande desafio e ao mesmo tempo uma grande aprendizagem para mim. Em Portugal, muita gente me deu os parabéns pelo golo e continua a dar... cada vez que saio de casa sou abordado e as pessoas partilham comigo os momentos que viveram no dia da conquista", contou ainda o avançado.