Depois de um percurso, no mínimo, duvidoso, com apenas um triunfo no tempo regulamentar em toda a competição, Portugal chegava à final do Campeoanto da Europa de 2016 com poucas hipóteses de vencer o troféu. Pelo menos, em teoria. Não só jogava diante de uma Seleção que era considerada favortita à vitória final, como essa Seleção era a equipa da casa.
Perante um Stade de France completamente lotado, e já depois de perder Cristiano Ronaldo, que se lesionou aos 25 minutos de jogo, a turma lusa arranjou forças para levar de vencida a anfitriã França, que, jogando perante o seu público, deixou-se surpreender por um remate colocado, e de longa distância, de um herói improvável. O seu nome: Éder. Deocorria o minuto 109. Um minuto que os portugueses nunca mais irão esquecer. Afinal, foi a maior conquista da história do futebol luso, cuja Seleção nunca havia ganho uma competição desta importância.
Há um ano atrás, a comunidade portuguesa, espalhada pelos quatro cantos do mundo, saiu à rua com orgulho para festejar uma vitória que para muitos parecia impossível. Mas que se tornou realidade. Foi a 10 de julho de 2016. Um dia que ficará para sempre marcado como o mais glorioso do futebol de um país que vive para o futebol.
Um dia histórico por todos os motivos e mais alguns para uma nação valente e imortal.