Quem dizia, há dez anos atrás, que Ciro Immobile não era o suficiente bom para a Juventus, hoje deve estar mordendo a língua. Porque embora o jogador napolitano tenha demorado, no final, acabou sendo o goleador que prometia.
Não teve uma carreira fácil, é verdade. Cada vez que se destacava, surgia uma grande contratação e a pressão o devorava. Aconteceu após sua primeira etapa no Torino (23 gols em 34 jogos), depois que afundou no Borussia.
Então comeóu a má sorte. Ele foi emprestado ao Sevilla, onde viveu sua etapa mais sombria. O clube andaluz acabou contratando-o, mas somente para emprestá-lo em janeiro ao Torino, e após, foi vendido para a Lazio.
O Sevilla sentia que tinha tirado um peso das costas, porém ele se sentiu liberado. Seus números falam por si: 26, 41, 16 e 26 goles com a presente temporada pela metade. Em um ano, ele passou de só conseguir golear a UD Logroñés na Copa para marcá-los em pares com o conjunto 'biancoceleste'.
Nesta temporada, Immobile caminha para pulverizar a marca com a qual fez história na Série A há duas campanhas atrás. Na metade da temporada, ele já marcou 26 gols, graças ao seu 'doblete' (dois gols) aos 38 minutos contra o SPAL de Ferrara.
Ele precisou de apenas três minutos para fazer o primeiro e, antes do intervalo, fez uma obra de arte com seu segundo gol, no qual deixou o goleiro no chão quando este se viu obriado a deixar a área para impedir que Immobile fizesse o que o que ele finalmente fez, uma obra-prima em forma de gol.