O capitão da Seleção do Brasil de futebol, Carlos Henrique Casemiro, lamentou este domingo que a Seleção da Venezuela no chegue à Copa América na sua ''força máxima'' devido aos casos de COVID-19 detectados, mas sublinhou que o Brasil vai tentar fazer ''o melhor possível''.
Casemiro ofereceu uma conferência de imprensa horas antes da partida entre o Brasil e Venezuela, em Brasília, que dará início a um torneio que prolongará até 10 de julho e que teve que ser organizado à última hora depois das sedes iniciais serem descartadas, Colômbia e Argentina.
No sábado informou-se que uma dúzia de integrantes da delegação venezuelana deram positivo ao COVID-19, entre eles oito jogadores, o que forçou a Federação Venezuelana de Futebol (FVF) a convocar mais 15 jogadores para reforçar a equipa.
''A Venezuela não vai chegar na sua máxima força, mas nós temos que jogar e fazer o melhor possível, independentemente dos que jogadores que sejam'', afirmou Casemiro.
O médio fez eco das críticas anteriores dos jogadores brasileiros selecionados sobre a organização do torneio por ter se mudado para o Brasil ''às pressas'' depois da Colômbia ter pedido o seu adiamento devido a razões de ordem pública, que foi rejeitado, e que a Argentina deu um passo atrás na organização do torneio devido à crise sanitária que atravessa devido à pandemia do coronavirus.
''Uma Copa América tão bonita, centenária, não pode ser organizada em dez dias'', afirmou Casemiro. ''A forma em que foi feito não foi a melhor organização, mas respeitamos e agora que estamos aqui queremos vencer'', insistiu.