Nesta quinta-feira (27), Valdir Espinosa morreu após sofrer uma complicação resultante de uma cirurgia no abdômen. Aos 72 anos de idade, ele estava atuando como diretor de futebol no Botafogo, clube com o qual possui grande identificação. Mas não é apenas o clube da estrela solitária que tinha boas lembranças do treinador.
February 27, 2020
Nascido em Porto Alegre, Espinosa começou sua carreira como jogador de futebol, atuando pelo Grêmio. Em oito anos de carreira, também teve passagens por CSA, Caxias e Esportivo. Neste último, inclusive, iniciou sua carreira de treinador, em 1979, um ano após pendurar as chuteiras.
February 27, 2020
Como técnico, Valdir se tornou um profissional de renome, principalmente após voltar para o Grêmio, em 1983. A frente do tricolor gaúcho, o comandante tinha um time cheio de craques em suas mão, como Renato Gaúcho, Mário Sérgio e De Léon, e acabou conquistando os títulos da Libertadores da América e do Mundial de Clubes daquele ano.
February 27, 2020
Depois de mais um ano no Grêmio e passagens por Arábia Saudita e Paraguai, Valdir chegou ao Botafogo em 1989 com a missão de conquistar o título carioca, feito que o clube não realizava havia 21 anos. E a missão foi cumprida com sucesso. A equipe foi campeã estadual daquele ano de maneira invicta diante do Flamengo na final.
February 27, 2020
Então, Espinosa acumulou passagens por diversos clubes no Brasil e no exterior como treinador, colecionando títulos estaduais por Londrina, Ceará e Brasiliense. Até que em 2016 retornou ao Grêmio, mas dessa vez para atuar como diretor de futebol, participando do título da Copa do Brasil daquele ano. Ele foi demitido por alguns problemas de relacionamento com outros membros da diretoria tricolor pouco antes da conquista da Libertadores de 2017.
O velório do eterno professor será realizado nesta quinta-feira (27), das 15h às 22h (de Brasília), no Salão Nobre de General Severiano, sede do Botafogo.
February 27, 2020