Vinicius pede passagem. O brasileiro voltou da paralisação ao 100%, mas encontrou com um Hazard que retorna de lesão e precisa jogar, para ganhar ritmo e somar minutos. Com a Liga em jogo, Zidane deve decidir o que fazer com esse problema inesperado.
Ambos atuam na mesma posição, o lado esquerdo do ataque. Mas Vinicius está com tudo, e Hazard, que recebeu uma segunda chance para terminar a temporada devido ao coronavírus, ainda está sem ritmo.
Contra o Mallorca, Zidane experimentou. Como reunir os dois no mesmo time? Testou colocando Hazard como meia e deixando a ala esquerda para Vinicius. E o experimento funcionou, mais ou menos. O brasileiro, aos 19 minutos, abriu o placar, e cinco depois chutou uma bola no travessão.
Vinicius foi o melhor de um time cinzento, que conquistou a vitória na marra, mas que não fez um jogo brilhante. O esquema, em outras palavras, não funcionou. Talvez Zidane só precise insistir um pouco mais com ele.
Ou abandoná-lo e sacrificar um dos seus pontas. A decisão não é fácil: ou sem Hazard, uma contratação milionária e um jogador destinado a ser a estrela em que o time será articulado, ou Vinicius, um jogador que transforma em ouro tudo que toca.