Lucas Pratto, um líderes do elenco do São Paulo, voltou aos treinamento no clube na manhã desta quarta-feira (30), após passar alguns dias em observação no hospital por ter tido um forte choque com Hernanes, que o fez desmaiar por alguns segundo na derrota no clássico contra o Palmeiras por 4-2.
De volta, o atacante argentino é uma das esperanças do São Paulo para liderar a equipe na difícil missão de fugir da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O 'Tricolor' atualmente é o 19º colocado, com 23 pontos marcados.
Pratto disputou 21 dos 22 jogos do São Paulo até o momento, com 5 gols marcados, mas também é importante não só nos momentos de balançar as redes, tendo dado 3 assistências por enquanto, como fez no primeiro gol do São Paulo no clássico, deixando Marcos Guilherme em grandes condições de definir.
O argentino deu entrevista na manhã desta quarta-feira no CT da Barra Funda, e falou sobre o momento são-paulino e também sobre a cobrança da torcida, que pichou o muro do local com os dizeres "Nós apoiamos, mas a paciência acaba".
Insatisfação da torcida
"A torcida está no direito de protestar. Acho que o time está no pior momento da história, em nível esportivo. Então, eles têm todo o direito. Nós temos de trabalhar para mudar essa situação. É colocar na cabeça que temos de ganhar a maioria dos jogos para tornar a situação mais tranquila", afirmou.
Melhorar o sistema defensivo
"Tempo para trabalho é sempre bom. Precisamos ser um time mais sólido, que não sofra tanto cada vez que o rival nos ataca. Temos de continuar fazendo as coisas bem no ataque, porque o time está marcando um ou dois gols por jogo. Isso é bom. Temos de melhorar coletivamente, o comportamento defensivo geral, e o treinador sabe bem como fazer isso", analisou.
Time abalado psicologicamente?
"Não sei. Talvez, a maioria dos meninos esteja com a autoestima baixa. Eu, Hernanes, Lugano estamos falando todos os dias para elevar a confiança. Para que todos acreditem neles. Temos uma qualidade de jogadores muito boa. Se eu soubesse a resposta falaria para todo mundo. Estamos tentando fazer com que os companheiros com menos confiança, ou que talvez não consigam sair de uma situação difícil, melhorem", finalizou.
O São Paulo volta a campo pelo Brasileirão no dia 9 de setembro, contra a Ponte Preta, no Morumbi, às 19h, pela 23 rodada.