Palmeiras e Atlético Tucumán se enfrentaram na primeira rodada da Copa Libertadores, no distante dia 8 de março. Desde então, a história do Palmeiras é conhecida, com boas vitórias, mas algumas derrotas marcantes e a troca de técnico. E o Atlético Tucumán seguiu um roteiro semelhante, pois também alternou muitos altos e baixos antes do reencontro com o Verdão, que acontecerá nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília). Os times disputam uma vaga nas oitavas de final da Libertadores.
Em 8 de março, o Palmeiras era um time sob desconfiança, por causa do início de trabalho irregular de Eduardo Baptista. A equipe começou o jogo nervosa e logo aconteceu a expulsão de Vitor Hugo. O Tucumán se aproveitou disso, fez gol, mas o Palmeiras empatou na raça, com gol de Keno.
Depois disso, o Tucumán entrou em má fase. Na Libertadores perdeu os jogos fora de casa para Peñarol-URU e Jorge Wilstermann-BOL. Ficou praticamente eliminado da competição.
No campeonato nacional a equipe até bateu o pequeno Sarmiento Junin, mas depois acumulou quatro partidas sem vencer. Só voltou a vencer quando enfrentou o tradicional San Lorenzo em casa e aplicou 1 a 0. Na partida seguinte, fora de casa, vendeu caro uma derrota para o Racing por 4 a 3.
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E então começou a recuperação do Tucumán, que venceu os dois jogos em casa na Libertadores e vem de uma vitória por 3 a 0 contra o Banfield, na sexta-feira (19). Está em 17º no Campeonato Argentino.
Assim criou-se a expectativa de uma remontada histórica. "Seria uma loucura a classificação. Seria histórico para a província de Tucumán", relata Nacho Cruz, jornalista da Goal Argentina.
Mas para isso o Tucumán precisará vencer o Palmeiras por dois gols de diferença no Allianz Parque. A dificuldade desse desafio só deixa a possível recuperação do time argentino ainda mais épica.