Nem foi preciso ir a equipe A. Foi com uma versão alternativa que os alemães saíram da Rússia com a taça das Confederações, demonstrando o poderio e leque de opções à disposição de Joachim Low.
A Alemanha venceu, na final, o Chile por 0-1, mas viu-se que esta não é a versão mais forte dos germânicos, já que o jogo foi, na sua grande maioria, de 'La Roja' sul-americana.
Entraram com 'fome' e vontade de vencer os comandados de Juan Antonio Pizzil, encontrando espaços na defensiva alemã e criando perigo junto da baliza de Ter Stegen. No entanto, reinava a ineficácia, e aos 20 minutos deu-se o momento decisivo do encontro. Marcelo Díaz quis seguir a filosofia da sua Seleção e sair a jogar em zona 'proibida', perdeu a bola para Timo Werner e o atacante alemão, à saída de Bravo, tocou para o lado para Stindl fazer, de baliza aberta, o único gol da final.
Os chilenos não baixaram os braços, mas desconcentraram-se mais vezes, e as ocasiões para os alemães dilatarem acumularam-se até ao intervalo, com Goretzka, por exemplo, a estar por duas vezes perto do 0-2.
Veio o segundo tempo e pouco depois do seu início o 'réu' 'Chelo' Díaz saía do terreno de jogo, e o Chile continuou a estar mais vezes perto da área de Ter Stegen, somando mais um par de boas chances, mas sem nunca conseguir superar o goleiro que joga no Barcelona.
Perto dos 90' veio a mais clamorosa situação do encontro para o empate, mas Sagal (que tinha saltado do banco pouco tempo antes) atirou para as nuvens quando tinha a baliza 'deserta' pela frente, desperdiçando o esforço de Puch que não deixou que um cruzamento desviado, de Alexis, se perdesse pela linha final.
Já nos descontos - a segundos do fim, mesmo - Alexis obrigou Ter Stegen à defesa da noite (e há algumas por onde escolher), após cobrar exemplarmente um livre direto. Segurou o triunfo, e a taça, o goleiro de 25 anos, com uma enorme parada.
Apito final pouco depois, festa germânica e desilusão chilena, numa final emocionante em São Petersburgo. Segundo troféu do fim de semana para os alemães, depois de os sub-21 terem se sagrado campeões da Europa na sexta-feira. Troféu inédito na história da 'Mannschaft', e de Joachim Low, naturalmente, que soma mais um título ao currículo, depois da Copa do Mundo de 2014.