Gramado sintético x grama natural: o que muda em campo
Com dois dos 20 times da Série A do Brasileirão utilizando gramados sintéticos, seu time irá ter que jogar no "tapete".
Com dois dos 20 times da Série A do Brasileirão utilizando gramados sintéticos, seu time irá ter que jogar no "tapete".
Nesta quarta-feira (12), o Palmeiras anunciou de maneira oficial, com um vídeo, o novo gramado do Allianz Parque, e fez um velho assunto voltar à tona: grama natural x grama sintética.
Quando o gramado estava sendo aplicado na Arena da Baixada, o próprio presidente do Athletico, Mário Celso Petraglia, admitiu que considerava a grama sintética uma vantagem estratégica para o Furacão. Pouco adaptados, jogadores rivais tem dificuldades de atuarem no gramado.
Esta também é uma das principais críticas aos gramado sintético: como os jogadores de equipes visitantes não estão adaptados a atuarem neste tipo de grama, isto acabar levando a uma incidência maior de lesões. Rafinha, do Coritiba, em entrevista ao DAZN, afirmou que, na primeira vez em que atuou na Arena da Baixada, acabou contraindo uma lesão no púbis devido ao gramado.
Recentemente, a UOL, usando a base de dados da MLS, não encontrou uma incidência maior de lesões no gramado sintético. Apenas uma contusão tem um salto signficativo: no tornozelo.
Na mesma matéria, a publicação também divulgou uma pesquisa, de 2016, também na MLS, que afirmou que 94% dos jogadores acreditam que teriam mais chance de contraírem lesões no gramado sintético do que na grama natural.