Acusação de injúria racial na Bahia deve cair na impunidade

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Injúria racial pode cair na impunidade. Goal

Renê Jr. acusou Tréllez, mas não prestou queixa, e juízes não viram a ofensa.

Assim como já aconteceu em centenas de casos de racismo no futebol, o episódio envolvendo Renê Jr., jogador do Bahia, deve cair na impunidade. Ele não prestou queixa na polícia contra Tréllez, do Vitória, e o relato na súmula foi pouco conclusiva.

Renê Jr. acusou Tréllez de chamá-lo de "macaco" durante o clássico baiano deste domingo (23). Mas anunciou: "não vou dar queixa. Sou maior que isso aí. A maior punição vem lá de cima. Ele próprio veio me pedir desculpas. Sou maior que isso. Quero falar dos três pontos".

A súmula do jogo registrou o caso, mas com uma observação: "cabe ressaltar que o fato não foi presenciado por mim e por nenhum membro da equipe de arbitragem".

Isso deve dificultar a punição ao clube ou a Tréllez, que negou a acusação: "eu não chamaria ele do que disseram que eu falei. Primeiro, porque eu sou preto. Meu pai é preto, rastafári. Na minha família, temos pretos. Eu amo ser preto".

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