Após reunião, destino de Bauza é incerto
Treinador se reúne com diretoria da AFA e conversa sobre a Seleção Argentina. Cúpula cobra melhores resultados e desempenho da equipe nacional
Treinador se reúne com diretoria da AFA e conversa sobre a Seleção Argentina. Cúpula cobra melhores resultados e desempenho da equipe nacional
Na terça-feira (11), não deverá haver futuro mais. Chiqui Tapia, Edgardo Bauza, Marcelo Tinelli e Pablo Toviggino, tesoureiro da Comissão Normalizadora, se reuniram no predio de Ezeiza para falar sobre a Seleção Argentina. Na tarde que antecede o sorteio da Copa Argentina, o treinador teve o seu primeiro contato visual com a nova diretoria da Associação de Futebol da Argentina (AFA).
Na segunda-feira (3), Patón abriu o jogo e desabafou sobre a sua situação à frente da equipe nacional: "Eu ficaria mais tranquilo se algum dirigente [da AFA] me chamasse para conversar". Finalmente, chegou a conversa tão esperada pelo treinador. O encontro foi ameno, mas a cúpula deixou clara a sua insatisfação com o nível de desempenho. A reunião terminou com um ultimato. A continuidade do técnico à frente do time está por um fio.
"Hoje, Bauza é o treinador da Seleção Argentina. A reunião foi muito boa", disse Tapia, garantindo que é o responsável por conduzir a federação nacional: "O condutor sou eu". Pessoas próximas à cúpula garantem que a postura é diferente: "A menos que os jogadores banquem a permanência [do técnico], ele está fora". O cenário é repleto de especulações e isso exige duas alternativas: a sequência das dúvidas ou uma atitude drástica.
A tática de Tapia de não comunicar nada a Bauza parece uma manobra para segurá-lo. Ele conseguiu, mas não para fazê-lo renunciar e não ter que pagar a multa, que se soma à dívida à comissão técnica de Gerardo Martino e o que terá que desembolsar por qualquer técnico que chegar à equipe nacional.