O ano de 2016 foi de recomeço na Seleção Brasileira. Depois de afastar a crise que já rondava a Canarinho por quase dois anos, jogadores começaram a reescrever a sua história.

Foi o caso de Marcelo, o lateral-esquerdo foi afastado do elenco pelo técnico Dunga mas retornou com tudo assim que Tite assumiu o comando. E engana-se quem pensa que Filipe Luís foi desvalorizado por conta disso.

O novo treinador deixou claro que a disputa sadia é sempre bem vinda e muito importante para o desempenho dos atletas. O lateral do Atlético de Madrid, apesar de perder a posição mostrou que é peça importante e, inclusive, usou a faixa de capitão da equipe.

Tite não fica restrito apenas à disputa dos dois jogadores, ele tem nas mãos duas opções distantes para determinadas situações que se desenhem. Marcelo é mais ofensivo, infiltra bem pelo meio e chega com bastante qualidade na linha de fundo, Filipe compõe melhor a defesa mas também sabe chegar ao ataque com qualidade, mesmo que seja com uma frequência menor.

Dos seis jogos de Tite no comando da Seleção, Marcelo disputou 3 e Filipe Luís também disputou 3 jogos. Ambos conquistaram as três vitórias e tiveram participação importante nos triunfos.

Contra a Bolívia, o lateral do Atlético de Madrid protagonizou uma cena bem rara, ele balançou as redes com a camisa da Seleção e ajudou a construir o placar de 5 a 0 sobre os bolivianos.

Nesta Eliminatória, Filipe já atuou em 8 jogos, disputando um total de 720 minutos, fez 32 desarmes e deu 503 passes. Outro número que impressiona é a precisão no passe, ele tem um aproveitamento de 87%.

Marcelo já disputou quatro jogos desde que retornou a Canarinho, num total de 360 minutos jogados, seis desarmes e 270 passes. Ele também tem uma elevada porcentagem de  precisão no passe, 82%.

Acostumados a se enfrentarem no clássico de Madrid, a dupla abre uma forte disputada também com a camisa da Seleção Brasileira e só quem ganha com isso é a própria Verde-Amarela que independente de quem estiver em campo estará bem representada.

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Filipe Luís