Quique Setién, novo treinador do Barcelona, ofereceu suas primeiras impressões como treinador 'culé', acompanhado pelo presidente Josep Maria Bartomeu e pelo diretor esportivo Eric Abidal. O cantábrico disse que seu estilo é "jogar bem", fazer com que os jogadores e o público se divirtam; que sua filosofia "não muda", que os jogadores já entendem sua mensagem; e agradeceu a Valverde por deixá-lo um Barcelona "que vai primeiro".
Em um ato que durou cerca de uma hora, Setién revisou o Barcelona no qual está e que já está projetado em sua cabeça. Bartomeu e Abidal o acompanharam. Embora ele tenha assinado até 2022, ele pode ser retirado em 2021 se o novo presidente eleito assim considerar apropriado.
Confira as principais frases da apresentação de Quique Setién.
Setién: "Só garanto que meus times jogarão bem"
"Normalmente, quando chego a um lugar, só garanto que meu time jogará bem. Tanto em Las Palmas quanto em Lugo e Betis, o time jogou um bom futebol. Vocês todos viram que havia uma identidade. Dizer isso aqui quando você viu uma equipe que jogou bem quase sempre, mesmo no último jogo, há poucas coisas a melhorar se você manter esse nível. Basta manter. Não levei nem cinco minutos para aceitar essa opção, ela caiu por seu próprio peso. Você sabe que poderia estar lá, mas nunca pensei que o Barcelona iria decidir por mim. Não tenho um currículo extenso. Não tenho títulos. Só tenho que mostrar que amo essa filosofia. A única coisa que fiz foi o Betis, Palmas e Lugo jogaram futebol muito bem".
Setien pede tempo, mas o estilo não é negociável
"Acho que temos muitas coisas para conversar. Não nos deu tempo. Não fizemos nada além de aterrizar. Temos tempo para esclarecer essas coisas bem, tenho certeza de que sempre teremos consenso sobre as decisões tomadas. Vamos valorizar, eles vão me ouvir. Sou uma pessoa de clube, convencido de que todos acertamos e erramos. Não é algo que me preocupa, porque temos que pensar no que temos. Quanto ao esquema, o importante é a filosofia, para ter clareza sobre o que jogamos. Possivelmente valorizamos, em algum momento, alguma mudança em relação ao 4-3-3 ou 4-4-2 que tem sido usado ultimamente. Mas deixo entre aspas porque precisamos ver muitas coisas. A filosofia não muda e o esquema pode mudar".