Bando de Loucos: 4-3-2-1

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Corinthians poderia experimenta nova tática. Goal

Uma nova temporada se aproxima e o Timão precisa avaliar qual será a melhor forma de atuar em 2018.

Por Luís Butti, de São Paulo

4-3-2-1 ! Parece contagem regressiva para o Ano Novo de 2018 onde dou as boas vindas aos leitores para mais um ano. Mas não é. Na verdade, o nome que ilustra essa coluna é uma sugestão minha de como o Corinthians poderia jogar para 2018.

Parece algo diferente, que Carille dificilmente faria. Talvez até seja. Mas confesso que gosto.

Carille confessou algumas vezes que pensava que, sem Jô (vendido ao Nagoya Grampus), jogasse de uma forma diferente. Talvez com atletas mais abertos, ou sem meias pelas pontas. Tudo ainda em estudo. Mas eu tenho uma opção provavelmente bem diferente do que Carille vem estudando.

Vamos lá:

Na defesa, exceto peças, nada muda. Cássio no gol, Fagner na lateral-direita, Balbuena na defesa, e agora com a companhia de Henrique, recém-chegado do Fluminense (embora este colunista prefira Léo Santos e não o ex-atleta tricolor, mas vou usar peças que provavelmente irão jogar), e na lateral-esquerda, deve ser ocupada por Danilo Avelar, vindo do Amiens, que em alguns dias deve ser anunciado.

Nos volantes, é o grande pulo do gato: Visto que perdemos proteção na defesa sem Pablo, e não sabemos como Henrique irá se comportar no entrosamento com Balbuena, eu atuaria com TRÊS VOLANTES. Sim, três.

Gabriel, Maycon e Renê Junior. Um no meio, na contenção (Gabriel) e dois pelos lados, com saída de jogo melhor (Maycon e Renê Junior), com a dupla se tornando uma espécie auxiliar dos meias quando o Corinthians ataca e os dois não possuem a bola, alternando pra algo parecido com o 4-1-4-1 usado em 2015 com Tite, mas sem pontas. Linha de 4 mais congestionada pelo centro.

No meio-campo, Jadson e Rodriguinho fariam a dupla de armadores. A presença de Renê e Maycon por ali é exatamente para auxiliar os dois na marcação, visto que não tem velocidade para recomposição. Perderíamos demais em recomposição lateral sem Romero e Clayson, então a bola sempre precisa ser nossa, congestionando o meio com “ladrões de bola” e bons passadores.

Na frente, Júnior Dutra. Mas não de pivô, e sim de velocista. Talvez um pouco mais recuado, partindo com a bola dominada, e não mais aguardando o cruzamento ou a tabela. Algo muito parecido com o que fazia o Luciano em 2014 na ausência do Guerrero. A diferença é que sem as malditas bolas longas.

Uma postura 4-3-2-1. Pelo menos enquanto não chegam novas peças ofensivas.

Isso também levando em conta que Carille não perca mais ninguém na janela.

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