Contra quais adversários e como a Seleção iniciou os últimos ciclos de Copas e como vai iniciar o atual?

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Após ser eliminado nas quartas de final do Mundial da Rússia, Brasil começará a preparação para 2022 contra EUA e El Salvador

Mais de um mês depois da eliminação para a Bélgica nas quartas de final da Copa do Mundo de 2018, o Brasil já pensa no Mundial de 2022 e começa o ciclo para a competição que será disputada no Catar.

Nesta sexta-feira (17), Tite fará a primeira convocação do novo ciclo, para os amistosos contra Estados Unidos e El Salvador, que serão disputados em 7 e 11 de setembro. O primeiro já confirmado na terra do Tio Sam e o segundo, ainda sem local confirmado, provavelmente também sendo disputado por lá.

É claro que são apenas testes e o Brasil tem uma boa base para 2022, com Tite devendo adicionar alguns jovens talentos ao elenco que esteve na Rússia, e tem muito tempo e muitos jogos até o Mundial, mas chama atenção o fato de o escrete canarinho ter adversários sem muito peso como os primeiros testes depois da Copa do Mundo em que a Seleção, apesar de não viver um cenário devastador como em outros anos, foi muito criticada, principalmente o treinador e Neymar.

Os EUA, afinal, sequer disputaram a Copa e passam por um processo de renovação, enquanto El Salvador é um adversário muito fraco. Talvez a ideia seja não enfrentar grandes times logo de cara e aproveitar para testar jovens e nomes que não estiveram no Mundial, mas, ainda assim, é curiosa a escolha por rivais sem muito peso.

Curiosa, mas não inédita. Nos últimos inícios de ciclos de Copas do Mundo, o Brasil quase sempre encarou rivais sem muito peso.

Após o penta em 2002, o escrete canarinho teve Paraguai, em agosto, e Coreia do Sul, em novembro, como primeiros adversários pós-Copa. O Brasil perdeu por 1 a 0 para os sul-americanos e venceu os asiáticos, que tinham feito grande Mundial, chegando até as semifinais, por 3 a 2.

Quatro anos mais tarde, depois da enorme decepção na Alemanha, quando o Brasil chegou como favorito mas não encantou como esperado e caiu para a França, os rivais foram Noruega (1 a 1, em agosto), Argentina (3 a 0, em setembro), e País de Gales (2 a 0, em setembro). Dois adversários medianos e um clássico contra um grande rival, mas exceção no cenário geral.

Em 2010, novamente rivais sem muito peso: Estados Unidos (2 a 0, em agosto), e Irã (3 a 0, em outubro), por mais que os EUA estivessem vivendo bom momento naquele período, com uma boa equipe.

Com Neymar e Ganso como novidades, Brasil venceu EUA após a Copa de 2010 (Foto: Jeff Zelevansky/Getty Images)

No último ciclo, os rivais foram Colômbia e Equador, ambos nos EUA, em setembro, com vitórias por 1 a 0. Os Cafeteros, com bom time, vinham de uma ótima Copa, quando foram eliminados justamente pelo Brasil, nas quartas de final, enquanto El Tri costuma ser um rival complicado do continente. Foi a única vez em que a Seleção encarou rivais mais complicados logo no início de um ciclo.

Desta vez, o Brasil, como em 2002, 2006 (tirando Argentina) e 2010, enfrenta novamente rivais sem muito peso para começar o ciclo para a próxima Copa do Mundo. E, como visto, a Seleção costuma começar bem, pelo menos no que diz respeito a resultados, vencendo a maioria de seus jogos.

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