Em busca do título, Uendel não tem dúvidas: “a torcida colorada é muito fanática”

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Peso da camisa não ganha Série B. Goal

Na segunda parte da entrevista exclusiva, o lateral-esquerdo garantiu que não houve nenhum jogo fácil em 2017.

Na primeira parte da entrevista exclusiva de Uendel para a 'Goal Brasil', o jogador de linha que mais vezes entrou em campo pelo Internacional na campanha da Série B falou sobre as dificuldades da campanha, o ‘momento da virada’ e do alívio.

Agora, o lateral-esquerdo revela a vontade de conquistar o título da Série B, que tem neste sábado (25) a sua última rodada. Para ficar com o troféu, o Internacional precisa vencer o Guarani dentro do Beira-Rio, às 17h30, e torcer para que o líder América-MG não vença o CRB.

Uendel também não fugiu das divididas ao explicar a importância da torcida colorada ao longo de toda a temporada – desde as cobranças e protestos ao apoio. Confira abaixo!

Conquistar a Série B foi mais difícil do que o Inter pensava?

“A gente tem aí o exemplo do Vasco no ano passado, também é uma equipe grande e só foi subir no último jogo. É claro que quando uma equipe da grandeza do Inter entra em uma Série B, você acha que vai ser fácil, mas a gente sabe que dentro de campo é difícil”.

“Não adianta você achar que vai ganhar só com o peso da caminha, da tradição do clube. E essa Série B mostrou isso. Todos os jogos foram difíceis. Não teve nenhum jogo fácil, mas ficamos felizes com o nosso objetivo do acesso. E vamos em busca do título, outro objetivo, nessa última rodada”.

O jogador dá mais valor à conquista da Série B do que o torcedor de um clube gigante como o Inter?

“Título, todos querem. Independente da competição. Não importa se é Campeonato Gaúcho, Primeira, Liga, Campeonato Brasileiro ou Série B. É claro que na Série B o objetivo principal é o acesso, mas o título é uma consequência. Todos ficam felizes com o nosso acesso, o título seria uma cereja no bolo, uma felicidade maior... e quem sabe a gente consegue nesse sábado?”.

Você tem familiares colorados, e isso também pesou na sua decisão em deixar o Corinthians (onde já havia sido campeão brasileiro) para vestir a camisa do Inter: como foi a participação/apoio deles? Teve ‘cornetada’?

“Com os parentes foi tranquilo. Eles entendem, já conhecem bem como é a carreira de jogador. Normal ter uma ou outra cornetada de um jogo ou outro, mas no final eles entendiam (risos)”.

E do torcedor colorado? Eles compareceram bastante, mas também tiveram alguns protestos...

“A entende o lado do torcedor, que estava magoado pelo rebaixamento... mas se você vir as nossas médias de público, comparado à Série A, mostra que o torcedor nunca abandonou o clube. É normal em um momento de oscilação a torcida cobrar mais. É assim com qualquer clube grande, mas eles também nos apoiaram em outros momentos. A gente sabe que a torcida colorada é muito fanática”.

Se o Inter estivesse jogando a Série A do Brasileirão com esse elenco... chegaria aonde?

“Essa é uma pergunta que a gente nunca vai encontrar uma resposta, porque não tem como comparar. São competições diferentes. Algumas pessoas nos perguntaram isso durante o ano, mas é difícil comparar. Não vamos achar resposta nunca, então é melhor esperar o ano que vem para ver onde a gente vai estar”.

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