Futuro do Palmeiras fica travado à espera de eleição e final da Libertadores

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Futuro do Palmeiras fica travado à espera de eleição e final da Libertadores. AFP

Leila Pereira é candidata única à presidência do Palmeiras, mas só quer tomar decisões no clube depois da final da Libertadores, em 27 de novembro.

O departamento de futebol do Palmeiras ainda sofre com as indefinições para 2022. As decisões envolvendo a pasta ficarão a cargo da futura presidente do clube, Leila Pereira, que é candidata única ao cargo nas eleições de 20 de novembro.

A empresária, que também é patrocinadora do clube, aguarda o pleito e a final da Libertadores, em 27 de novembro, para tomar decisões envolvendo a Academia de Futebol. A 'Goal' apurou que ela não quer conversar sobre questões do esporte antes das duas datas. O receio é que uma decisão precipitada possa atrapalhar o ambiente do clube no duelo contra o Flamengo, em Montevidéu.

Leila Pereira se recusou a conversar com empresários de jogadores que têm contratos mais curtos. O goleiro Jailson e o volante Felipe Melo, por exemplo, possuem vínculos até o fim deste ano.

Os representantes dos dois atletas já tentaram se aproximar da futura presidente do Palmeiras a fim de discutir prorrogações contratuais, mas não obtiveram êxito. Ambos terão de aguardar a eleição e a final da Libertadores para iniciarem conversas sobre permanência na Academia de Futebol.

A reportagem apurou que tanto Felipe Melo quanto Jailson estão dispostos a esperar a disputa do jogo decisivo para negociarem com o Palmeiras. O meio-campista de 38 anos acredita que será possível uma renovação ao fim da temporada, sobretudo pelas chances que tem recebido do técnico Abel Ferreira. Jailson ainda confia em sua permanência, mas tem atuado com menos frequência. Ele é reserva imediato de Weverton, constantemente convocado para a seleção brasileira por Tite.

Deyverson, que tem contrato até junho de 2022, é outro jogador que precisará conversar com a futura diretoria do Palmeiras para discutir a sua situação. O atleta poderá assinar pré-contrato com outro clube a partir de janeiro do próximo ano.

Além das questões envolvendo os jogadores, a nova diretoria do Palmeiras terá que solucionar a situação de Anderson Barros. O diretor de futebol tem contrato até o fim do mandato de Maurício Galiotte, e a sua permanência na Academia de Futebol é incerta. Não houve conversas para que o dirigente siga comandando o esporte em 2022, e a decisão também só será tomada após a final da Libertadores.

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