Julio César enfim saiu da sombra e, no Fluminense, mostrou que pode ser goleiro de time grande

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O goleiro de 30 anos está mostrando o que vale. Goal

O arqueiro tomou de vez o lugar de Diego Cavalieri, mas a disputa pela posição no time de Abel Braga é equilibrada.

Quando se é goleiro, não há improviso. É a única posição do futebol que necessita de um especialista. Você só vê algum outro jogador sob as traves em caso de lesão/expulsão sem que a equipe possa efetuar mudanças.

Por isso mesmo, Julio César teve que comer pelas beiradas no Fluminense. O jogador, que teve altos e baixos no Botafogo, no futebol português [jogou por Belenenses e Benfica] e espanhol [Granada], chegou às Laranjeiras em 2014. Entretanto, é só agora que o arqueiro de 30 anos conseguiu, enfim, o seu espaço efetivamente.

Nesta quarta-feira, Julio César vai fazer o eu quarto jogo seguido como titular da equipe das Laranjeiras. Para se firmar na posição, barrou ninguém mais ninguém menos do que Diego Cavalieri. Ídolo e campeão brasileiro pelo 'Tricolor', Diego foi, primeiro, atrapalhado pelas lesões e, depois, pelas falhas que apareciam com maior constância do que antes.

“Goleiro é complicado. Temos ótima relação, mas quando entramos em campo é cada um por si. Quando há o respeito, as coisas se tornam muito mais fáceis. São quatro jogadores disputando uma vaga [o próprio Julio, Cavalieri, M. Phillipe e Matheus]. Entre nós existe o respeito, e isso que faz com que as coisas sejam mais fáceis”, afirmou o novo titular da equipe de Abel Braga.

“É um trabalho que iniciei em 2014, com muito respeito e dedicação. Estou no bom caminho. Todo profissional tem a missão de ser titular. Tenho 30 anos e ambições na carreira. Uma delas era ser titular do Fluminense”, explicou, em entrevista coletiva.

Os números não mentem, mas provam um equilíbrio grande na disputa pela titularidade da meta tricolor. Considerando todas as competições disputadas até aqui, Cavalieri fez 20 jogos e levou 25 gols, média de 1,25 tentos sofridos a cada partida. Julio César disputou 16 compromissos e foi vencido menos vezes: sofreu 18 gols, média de 1,13 gols/jogo.

Depois de ter chegado em baixa, Julio provou que pode jogar em time grande. Mostrou, em 2017, mais segurança do que o concorrente. Entretanto, Cavalieri já mostrou a sua qualidade e conhece, como poucos no atual elenco, o que é o Fluminense. A briga promete ser boa, e quem ganha com isso é o próprio 'tricolor carioca'.

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