Luis Fabiano volta a desfalcar o Vasco e deixa, outra vez, evidente erro na montagem do elenco

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Luis Fabiano volta a desfalcar o Vasco e deixa, outra vez, evidente erro na montagem do elenco

O veterano, que vai passar por operação no joelho, desfalcou o time em metade dos jogos no Brasileirão e segue artilheiro

Quando chegou ao Vasco, em fevereiro deste ano, Luis Fabiano foi carregado nos braços dos torcedores. O atacante veio para ser o goleador cruzmaltino na temporada, e na primeira parte do Brasileirão correspondeu estufando as redes. Entretanto, aos 36 anos, também sofre problemas físicos que impossibilitam a sua participação mais constante.

Após desfalcar por um mês o time, voltou a campo na abertura do segundo turno, contra o Palmeiras, e também estava em Salvador quando o Vasco foi derrotado por 3 a 0 para o Bahia. Não conseguiu quebrar o jejum de seis partidas sem estufar as redes e, nesta sexta-feira (25), foi o ponto central de uma notícia que nenhum torcedor vascaíno gostaria de ouvir: passará por operação no joelho direito.

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Como ainda não há prazo para o seu retorno, é possível se perguntar: valeu a pena trazer Luis Fabiano para São Januário? Os números mostram uma divisão incrível: se por um lado foi desfalque constante no Campeonato Brasileiro, participando de apenas 11 dos 21 desafios até agora, segue como artilheiro cruzmaltino na competição: foram 5 gols do Fabuloso, todos em São Januário.

A única vez em que balançou as redes e não viu o Gigante da Colina triunfar foi na derrota para o Corinthians, pela 5ª rodada. Na sua ausência, os substitutos mais utilizados foram Thalles e Paulo Vitor: cada um com 9 jogos no total, e com mais minutos por gols em relação ao veterano. Se Luis Fabiano demora, segundo números da Opta, 189 minutos para estufar as redes na média, Thalles precisa de 265,5 e PV 446.

(Fotos: Carlos Gregório Jr/Vasco)

Ou seja, ainda que Luis Fabiano mostre fragilidades físicas, o camisa 9 costuma ser sinônimo de gols. A questão do problema não está no ‘Fabuloso’, e sim na dependência criada ao montar o elenco sem uma opção minimante próxima da qualidade de um jogador que, todos já sabiam, não entraria sempre em campo. 

 

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