O nome de Uli Hoeness está associado à era moderna do FC Bayern e à maioria dos êxitos do clube. Em realidade, a quase todos. Com exceção dos primeiros títulos de campeão alemão em 1932 e 1969, não há nada ganhado pelo Bayern que não esteja de alguma forma associado a Uli Hoeness.
Hoeness, que deixa nesta sexta-feira a presidência do clube, chegou no Bayern em 1970 e formou parte da equipe que cativou a Alemanha nos anos 70.
Três Bundesligas consecutivas, entre 1971 e 1974 e três Copas da Europa também consecutivas entre 1974 e 1976 são números que impressionam qualquer fã de futebol.
Em 1975, no jogo contra o Leeds United, uma lesão no joelho colocou fim na sua breve carreira como jogador.
Em 1979 se tornou o 'manager' do clube, um cargo que equivaleria a secretário técnico mas que, como intrepretou Hoeness, estaria mais perto de diretor esportivo.
Remodelando a equipe, Hoeness colocou fim à má-fase do Bayern. O clube não ganhava nenhum título desde 1976. A última Bundesliga conquistada foi em 1974. A seca acabou em 1980, quando o Bayern voltou a ser campeão alemão.
Além de estabilizar economicamente o clube, Hoeness levou a Munique jogadores incríveis como Lothar Matthäus, Oliver Kahn, Giovani Elber e Stefan Effenberg.
Desde 2013, quando ganhou o triple, o Bayern encaixou sete títulos de campeão alemão. Porém, havendo velhos rivais das categorias inferiores como Nuremberg, Hamburgo e Kaiserslautern.
Agora aposentado da presidência, como presidente do clube será substituído pelo ex-CEO da Adidas, Herbert hainer.
Mas o mais importante é o que o ex-goleiro Oliver Kahn entrará no Conselho Diretivo em janeiro e Rummennige quer prepará-lo para que se converta em seu sucessor. É provável que, com o fim da era Hoeness, inicie no Bayern a Era Kahn.