O PSG arrasa na Europa todos os rivais que se cruzam no seu caminho. Em França, salvo raras ocasiões, também tem conseguido resolver com facilidade os seus compromissos. Por outro lado, esta máquina perfeita parece estar a fazer um ruído estranho.
O centro do campo é, ainda que não pareça, o setor mais débil da equipe. É surpreendente, uma vez que é formado por jogadores de grande qualidade como Rabiot, Verratti e Thiago Motta. Três jogadores que sem dúvida muitos gostariam de ter na sua equipe.
A verdade é que Verratti não está rendendo aquilo que pode. É possível que todos os rumores à sua volta durante o verão, para assinar pelo Barcelona, tenham retirado o foco ao jogador italiano.
Por outro lado, Thiago Motta, já não é novo. Está próximo de se aposentar (disse que vai pendurar as chuteiras no final da temporada), e cada partida que passa lhe pesa mais que a anterior.
O terceiro é Rabiot, que é muitas vezes superado pela falta de apoios. O centro do campo é uma máquina que quando falha, as outras sofrem. É o que acontece a Rabiot. Sem verratti e Motta a 100%, ele não pode compensar os erros.
Isto se nota, sobretudo, na hora de criar jogo, mas também quando é preciso defender. O centro do campo parisiense não está sendo contundente nem na defesa nem no ataque.
Apesar de tudo, conseguem golear em muitas das partidas e concedem muito poucos gols. Tal acontece porque o seu ataque e defesa sobressaem. Desta forma, ninguém se espantaria que em janeiro o PSG avançasse por um meia de garantias.