A final da Liga dos Campeões desse sábado entre o Manchester City e o Chelsea significará um grande duelo no banco, entre Pep Guardiola e Thomas Tuchel. Além disso, quatro duelos no campo vão colocar fogo na decisão que você acompanhará ao vivo com BeSoccer PT.
Os capitães da defesa, com dois estilos e trajetórias muito diferentes. Azpilicueta, com o prêmio já recebido ao estar na convocação da Seleção da Espanha para a Eurocopa, está há nove anos no Chelsea. Ele chegou depois de vencer a Liga dos Campeões em Munique, com o objetivo de expandir essa glória, mas sempre foi impedido de voltar a uma grande final. Várias vezes campeão da Premier League e da Liga Europa, as semifinais foram seu auge. Sempre titular no Chelsea, ele sofreu a desconfiança de Frank Lampard no início da temporada, mas tem sido um fixo com Tuchel. O jogador pode atuar como terceiro zagueiro ou ala direito se o alemão optar por uma formação mais defensiva.
Rúben Dias é a grande contratação do ano na Inglaterra. No nível da de Virgil Van Dijk para o Liverpool em seu tempo. Tem sido o homem que fez do City a equipe com menos gols sofridos na Premier League e por isso foi reconhecido como o melhor jogador da liga pela Associação dos Jornalistas. Contratados por 70 milhões de euros, o português melhorou os níveis de John Stones e Aymeric Laporte e ajudaram o City a conseguir 19 clean sheets na Premier e na Europa desde o primeiro jogo até as quartas de final.
O meio-campista francês foi a revelação no último quarto da temporada do Chelsea. Parece ousadia dizer isso, devido à longa trajetória de Kanté, mas a verdade é que o francês vinha jogando menos desde que Tuchel estabeleceu o duplo pivô com Jorginho e Mateo Kovacic e apenas uma lesão do croata lhe permitiu retomar o seu lugar no XI inicial. Mas essa substituição acabou sendo fundamental. Kanté terminou como MVP da ida e da volta contra o Real Madrid nas semifinais. A sua presença ou não no XI inicial será dúvida, dependendo de como Kovacic se encontre, mas as sensações animam a apostar na presença do francês.
Rodri finalmente assumiu as rédeas do City. Faltando pouco para a saída de Fernandinho, o meia espanhol assumiu seu papel de pivô como o jogador que mais deu passes completos na Premier e com titularidade garantida quando o nível aumenta.
Comparar Mount com De Bruyne teria parecido uma heresia apenas um ano atrás, mas o desenvolvimento do jovem inglês foi tanta que ele foi provavelmente o melhor jogador do Chelsea este ano. Ele deixou de ser o braço direito de Lampard para ser considerado um candidato indispensável para ser titular com a Inglaterra neste verão. Sua autoconfiança e entusiasmo foram fundamentais para o Chelsea chegar a este ponto da temporada com a chance de conquistar o troféu.
De Bruyne tem outra hierarquia. Ele é a pedra angular do time e o jogador que pode jogar tanto na meia-ponta quanto como 'falso nove' sem diminuir seu brilho nem um pouco. Seus dois dígitos em gols e assistências marcam o nível de um jogador que cada ano chega com chances de ser o melhor da Premier.
Tem sido uma temporada difícil para os artilheiros do Manchester City e do Chelsea. Do City, porque não o tem, com Sergio Agüero fora de forma e Gabriel Jesus imerso na irregularidade; e o Chelsea porque Timo Werner não marcou os gols que se esperavam dele. Mesmo assim, o alemão foi titular nos jogos importantes. Tuchel sempre teve certeza de que ele explodiria. Seus números não impressionam e nele tem faltado chute e drible. Ele marcou 12 gols nesta temporada, um número muito baixo em comparação com os 34 que marcou na temporada passada.
O Manchester City não jogará com um puro 9 em Porto, mas jogará com Phil Foden, o grande talento criado na base de Manchester e que vem aparecendo cada vez mais sob o comando de Guardiola. O jovem meio-campista assume as funções de artilheiro quando necessário, seja na ponta ou atuando na ala. 16 gols e dez assistências confirmam isso, incluindo seus gols tanto na ida quanto na volta das quartas de final.