Protocolo antissuicídio é ativado para Daniel Alves

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Protocolo antissuicídio é ativado para Daniel Alves. EFE/ Francisco Guasco

Um ex-colega de cela de Daniel Alves deu uma entrevista ao programa 'Fiesta', da 'Telecinco', na qual contou que a prisão de Brians 2, em Barcelona, ativou o protocolo antissuicídio para o ex-jogador, com o intuito de evitar que ele se machuque ou tente tirar a própria vida. O ex-atleta tem estado deprimido há algum tempo, pois vê cada vez mais próximo o fim de um processo que poderá lhe privar de liberdade por até 10 anos.

As autoridades penitenciárias de Brians 2 ativaram o protocolo antissuicídio para Daniel Alves, ex-jogador que enfrentará uma possível condenação de 9 anos de prisão por supostamente ter estuprado uma garota na discoteca Sutton, em Barcelona, no dia 30 de dezembro de 2022.

Desde sua declaração no julgamento, na qual afirmou ser inocente, e mesmo nos dias anteriores à sua aparição no banco dos réus, sua saúde mental tem declinado rapidamente, e os responsáveis do centro temem que ele se machuque ou tente tirar a própria vida.

Isso foi revelado por um ex-colega de cela de Alves. Ele contou no programa 'Fiesta', da 'Telecinco': "Tomaram medidas extremas. Após o julgamento, ele deu uma baixada, estava deprimido e cabisbaixo. Os educadores e funcionários estavam dando suporte, por medo que ele se cortasse, tentasse fazer alguma loucura ou algo assim. Ele esteve sob este protocolo, logo no dia seguinte ao julgamento", afirmou.

A mídia tem noticiado nos últimos meses, o abatimento do ex-jogador que, em suas primeiras aparições na imprensa, parecia muito mais confiante do que atualmente. Sua linguagem corporal demonstra melancolia, provavelmente por se deparar com os depoimentos de algumas testemunhas, incluindo um amigo e sua esposa, que complicam sua situação. Ambos relataram que o jogador estava bêbado e cheirando a álcool ao chegar em casa na noite do ocorrido.

Diante dessas afirmações, as queixas apresentadas pelo Ministério Público ganharam força e, talvez, Daniel seja condenado a 9 anos de prisão. Aos 40 anos, sua carreira esportiva já está encerrada e, agora, ele luta para preservar sua imagem pessoal, que foi profundamente prejudicada.

Antes de ter a liberdade condicional negada, o jogador planejava fugir para o Brasil, como revelou o detento que compartilhou a cela com ele. Os funcionários logo ficaram sabendo disso, e a Justiça manteve sua prisão para evitar a fuga.

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