Ao todo, o clube do Parque dos Príncipes soma dez vitórias, um empate e cinco derrotas antes do confronto com o Inter de Milão na grande final. As dúvidas iniciais foram dissipadas com a vitória nos pênaltis em Anfield, que se revelou o ponto de virada da campanha do PSG.
Um início para esquecer
O começo da campanha foi para esquecer. O PSG estreou com uma vitória por 1 a 0, sobre o Girona, mas depois ficou quatro jogos sem vencer – derrotas para Arsenal, Atlético de Madrid e PSV, além de um empate, em 1 a 1, com o próprio PSV, que gerou vaias da torcida.
No entanto, a equipe se recuperou com uma resposta enfática: goleadas sobre Salzburg (3 a 0), Manchester City (4 a 2) e Stuttgart (4 a 1). Esses resultados elevaram o PSG à 15ª colocação geral na fase de grupos, com 13 pontos, mesma pontuação de Benfica, Monaco, Brest e Feyenoord. Avançou por muito pouco.
A virada em Anfield
Nos playoffs, enfrentou o Brest, vencendo 3 a 0 fora de casa e aplicando um 7 a 0 no Parque dos Príncipes, fechando o placar agregado em 10 a 0. Após essa formalidade, o desafio real veio nas oitavas de final: Liverpool. Quando o sorteio definiu o confronto, o Paris temeu o pior.
Harvey Elliott abriu o placar no jogo de ida, mas Dembélé forçou a prorrogação em Anfield, e nos pênaltis, Donnarumma brilhou, com Desire Doué garantindo a vaga do PSG nas quartas de final.
Superando velhos conhecidos
Na sequência, o adversário foi o Aston Villa, de Unai Emery, velho conhecido da torcida parisiense. A vitória por 3 a 1 no jogo de ida deu vantagem ao PSG, mas em Birmingham, os ingleses quase forçaram a prorrogação, encerrando o confronto em 5 a 4 no agregado. O PSG avançou às semifinais.
Contra o Arsenal, Dembélé silenciou Londres com uma vitória por 1 a 0, no jogo de ida. Na volta, Fabián Ruiz e Hakimi completaram o serviço, apesar do gol de honra de Bukayo Saka (2 a 1).
Agora, o PSG chega ao seu maior teste no Allianz Arena, com o sonho da Champions League mais perto do que nunca.