Quem é o torcedor do Inter que bancou o valor para Rodinei enfrentar o Flamengo?

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Quem é o torcedor do Inter que bancou o valor para Rodinei enfrentar o Flamengo? Goal

Elusmar Maggi Scheffer doou R$ 1 milhão para o clube gaúcho, exatamente o valor que abre o caminho para a escalação do lateral

Uma das dúvidas do Internacional para o jogo decisivo contra o Flamengo, que pode definir o título brasileiro para o Colorado ou encaminhar a conquista para os rubro-negros, estava na presença de Rodinei. O lateral-direito pertence ao clube carioca, mas está emprestado aos gaúchos – onde se transformou em um dos grandes destaques do time treinado por Abel Braga.

Para contar com Rodinei, o Inter precisaria pagar R$ 1 milhão para o Flamengo. E nesta sexta-feira (19), através de suas redes sociais, o Internacional informou que um torcedor colorado doou exatamente a quantia necessária para garantir a presença do jogador.

“O Internacional informa que recebeu nesta sexta (19/2) a doação de R$ 1 milhão de Elusmar Maggi Scheffer. O torcedor colorado, morador de Cuiabá-MT, assinou o termo que repassa o valor ao Clube sem qualquer tipo de contrapartida. Nosso mais sincero agradecimento!”, informou o clube gaúcho.

E em meio ao leve alívio de saber que não vai deixar de perder um de seus principais nomes, é impossível o torcedor colorado não perguntar a si próprio: quem é Elusmar, o mecenas que abriu caminho para Abel Braga poder contar com Rodinei?

Elusmar é membro da família Scheffer, muito conhecida entre os agropecuaristas do Brasil, que deixou o Sul do país rumo ao Centro-Oeste nos anos 1970. Lá, transformaram o Mato Grosso em uma potência mundial no ramo da agrícola.

Segundo matéria publicada pelo Globo Rural em 2020, a empresa tocada pela família, o Grupo Bom Futuro (GBF), é “um império com 530 mil hectares cultivados com grãos, um rebanho de 130 mil cabeças de gado, um criatório de peixes amazônicos com 250 hectares e negócios diversos nas áreas de fibras, sementes, energia hidrelétrica, aviação e imóveis”.

A doação de Elusmar mostra que, apesar de terem deixado o Rio Grande do Sul na década de 70, a família Scheffer manteve as suas raízes coloradas.

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