Foi hoje avançado pela imprensa chinesa e europeia que a 'AFC', entidade que regula todo o futebol asiático, iniciou uma investigação geral no futebol chinês e se deparou com pagamentos em atraso em quase todos os clubes da Super Liga.
A Super Liga Chinesa tem amedrontado o mercado europeu devido aos muitos milhões investidos no futebol. Seja em jogadores, nacionais ou estrangeiros, seja em infraestruturas. É inclusive popular a grande ambição de Xi Jinping em tornar a República Popular da China numa das maiores potencias mundiais nos próximos anos.
Vários jogadores de alta craveira mundial foram rumando ao futebol chinês, aliciados pelos montantes astronómicos oferecidos pelos clubes, pelo que, nos dias de hoje, a primeira divisão já é considerada com uma das mais fortes do continente asiático.
Contudo, muitos dos negócios realizados na presente época não estão resolvidos na sua totalidade. Na verdade, a 'Asian Football Confederation', alegou que 13 das 16 equipes que fazem parte da Super Liga, e aqui estão incluídas algumas de topo como o Guangzhou Evergrande Taobao de Luiz Felipe Scolari, o Shanghai SIPG de André Villas-Boas, o Shanghai Shenhua, Beijing Sinobo Guoan e o Shandong Luneng, não regularizaram o pagamento de salários a alguns jogadores nem o de algumas comissões a que outros clubes tinham direito.
A mesma entidade reguladora estabeleceu um prazo e uma sanção radical:
"Os clubes têm até ao último dia de agosto (31) para demonstrar que todos os pagamentos em atraso foram regularizados ou adiados por mútuo acordo, caso contrário estarão sujeitos a uma queixa formal que será submetida a uma autoridade competente".
"Esta acção tem como objetivo promover uma economia disciplinada em todos os clubes do continente asiático".
Os clubes que não apresentarem as suas situações esclarecidas, poderão ser excluídos da Champions League Asiática ou até mesmo do próprio campeonato.
Recorde-se que apenas emblemas como o Yanbian Funde, Henan Jianye e Guizhou Hengfeng Zhicheng estão liberados do processo.