Série A considera cortar salários de jogadores

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Itália pode reduzir gastos salariais com a suspensão das ligas. AFP

O futebol foi paralisado em quase toda a Europa. A Série A não será retomada até maio, o que trará grandes perdas para os clubes. Perdas que podem resultar em cortes salariais dos jogadores de futebol.

O campeonato italiano ordenou que parasse quase um mês e meio todas as suas atividades esportivas. Não se joga nem se treina. A crise do coronavírus atingiu a Itália com força e, portanto, o futebol italiano. E para mitigar o duro golpe na economia dos clubes, estão planejados cortes.

Cortes que sairão do salário dos trabalhadores, como quase sempre quando se trata de economizar. E, especificamente, do salário dos jogadores de futebol, aqueles que têm as folhas de pagamento mais generosas dentro dos clubes.

Pelo menos esse é o cenário apresentado pela mídia especializada 'Calcio e Finanza', desde que a Série A não seja retomada no primeiro final de semana de maio, conforme planejado.

Estima-se que a interrupção cause perdas entre 700 e 1.000 milhões de euros no futebol italiano, e por isso, os clubes estão estudando com seus advogados como tentar impedir esta sangria.

E a solução é a habitual nesses casos, que a crise seja paga pelo trabalhador. E, embora neste caso sejam trabalhadores claramente privilegiados com salários estratosféricos, parece que nem ser um jogador de futebol de elite o privará de sofrer um corte salarial temporário. Afinal, eles são pagos para jogar e não o farão.

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