Treinador da Rússia minimiza pouca presença de seus jogadores nos maiores campeonatos

A Rússia já faz a sua melhor campanha em Mundiais desde a dissolução da União Soviética, mas se bater a Croácia neste sábado (07) e alcançar as quartas de final vai igualar a melhor marca até mesmo na comparação com a URSS.

E na busca para fazer ainda mais história, o treinador Stanislav Cherchesov revelou que busca não assistir aos programas televisivos ou ler jornais.

“Eu tento não ver TV ou ler os jornais. Estamos apenas nos concentrando em nosso trabalho. O jogo contra a Espanha foi uma bela história para o nosso país, mas agora devemos esquecer isso. Não precisamos de nenhuma euforia agora, porque o torneio ainda está em disputa. Alguns excelentes times já foram eliminados, e no mata-mata não se pode errar”, afirmou.

Cherchesov também disse acreditar que o baixo número de jogadores que atuam nos principais centros da Europa não é algo que atrapalha a sua equipe. Dentre os 32 selecionados, apenas um atua numa das consideradas cinco principais ligas domésticas do Velho Continente: Cherychev, que defende o Villarreal.

“O desempenho dos jogadores é importante, e não onde eles jogam. Existia uma época na qual praticamente todos os jogadores da seleção russa jogavam fora, e mesmo assim não conseguíamos conquistar nada”, explicou.