Um ano de 'Fla': Zé Ricardo faz aniversário à frente do 'Rubro-Negro' entre elogios e críticas

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Aposta de risco compensou, sobretudo em 2016. Goal

Treinador assumiu o clube em 2016 e colocou a equipe na briga pelo Brasileirão, mas nesta temporada saiu cedo da Copa Libertadores.

Esta sexta-feira, dia 26 de maio, é um dia bastante significativo na carreira de Zé Ricardo. O treinador 'Rubro-Negro' completa um ano no comando da equipe profissional de futebol do Flamengo. Depois de boa passagem pelas categorias de base do clube e o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, coube ao treinador substituir, inicialmente de forma interina, o consagrado Muricy Ramalho.

Depois de um primeiro semestre ruim sob o comando de Muricy, que deixou o 'Rubro-Negro' por problemas pessoais, o Flamengo viu no trabalho de Zé Ricardo uma equipe se consolidando e crescendo no Campeonato Brasileiro, foi aí a decisão de efetiva-ló no cargo com apoio de grupos políticos ligados ao presidente Eduardo Bandeira de Mello e dos torcedores.

Um Flamengo competitivo como há muito tempo não se via, caminhava para deixar de ser coadjuvante no Brasileirão depois de cinco anos e com a chegada e rápida adaptação de Diego entrava de vez na briga pelo título. Quando tudo se encaminhava muito bem, a eliminação para o Palestino foi um duro golpe. Com a classificação nas mãos, o 'Rubro-Negro' não foi capaz de segurar o modesto time chileno e foi protagonista de mais um vexame Sul-Americano.

Para os mais otimistas a eliminação não foi tão trágica e ajudaria o Flamengo a ficar completamente focado na disputa do Campeonato Brasileiro. Longe de casa e com viagens constantes, o time brigou mas não faturou o título ficando com o terceiro lugar e uma vaga na fase de grupos da Copa Libertadores garantida.

Zé Ricardo transformou o ano de 2016 do Flamengo, o que parecia ser um ano trágico, se tornou um ano de esperança com a equipe brigando novamente no topo da tabela do campeonato nacional e garantindo uma vaga na competição de clubes mais importante da América.

O ano de 2017 chegou e o time seguiu o que vinha fazendo em 2016, muitas vitórias, raras derrotas e grande expectativa, mas a pontaria começou a falhar e se tornou o grande problema do treinador na Libertadores. O time criava bastante, mas pecava e muito nas finalizações. Diante desse cenário, Zé Ricardo ainda perdeu Diego e não tinha em seu elenco um substituto para o jogador, já que Alan Patrick havia sido negociado e Conca, contratado em janeiro, ainda estava no departamento médico.

Foi a hora de Zé Ricardo mostrar repertório, o treinador mexeu no time como pode, achou Rodinei na ponta, Trauco no meio e ganhou o Campeonato Estadual de forma invicta em cima do Fluminense com duas vitórias nos dois jogos da grande decisão. 

Mas a queda precoce na Libertadores marcou o treinador, sem nenhuma vitória fora de casa, o 'Rubro-Negro' que estava quase classificado, perdeu a vaga nos minutos finais contra o San Lorenzo, na Argentina. Um duro golpe para os torcedores tanto pela expectativa quanto pelo investimento. Bancado pelo presidente, Zé foi mantido no cargo mas vive uma pressão por resultados sabendo que precisa reagir imediatamente.

Agora, o treinador terá pela frente jogos contra Atlético-PR, na Arena, onde foi derrotado na fase de grupos da Libertadores, e o clássico contra o Botafogo, na rodada seguinte. Dois jogos de extrema importância para a sequência de trabalho do treinador que já bateu recorde de permanência na atual gestão.

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