Cristian Pavón levado a justiça por cuspir em um policial

O ex-jogador do Boca Juniors e da seleção argentina ficou retido por cerca de duas horas no Juizado Especial, dentro do próprio estádio.
A acusação foi feita por um dos policiais responsáveis pela segurança da partida disputada na Arena do Grêmio, na cidade de Porto Alegre, no sul do Brasil.
Segundo informações da imprensa, Pavón tentou cuspir em um dos árbitros da partida, mas acabou acertando o policial que controlava o acesso aos vestiários dos juízes.
No relatório sobre os incidentes da partida, os árbitros disseram ter sido informados sobre a acusação contra o argentino, mas admitiram não ter presenciado o ato.
"No vestiário fomos informados pelo tenente Rodrigues, da Polícia e responsável pela segurança do jogo, que o jogador número 7 da equipe local, senhor Cristian David Pavón, cuspiu no rosto do agente Parizotto na porta do nosso vestiário. Esse incidente não foi visto pela equipe de arbitragem", diz o relatório.
Pavón foi conduzido pela polícia até o Juizado Especial Criminal, localizado dentro do estádio, para ser ouvido pelo juiz, após ser formalmente acusado de tentativa de agressão, mas foi liberado em seguida.
O argentino foi um dos jogadores do Grêmio que protagonizaram protestos ao fim da partida, que terminou empatada em 0 a 0, classificando o CSA, um clube modesto da cidade de Maceió, para as oitavas de final da Copa do Brasil.
Tanto jogadores quanto dirigentes do Grêmio protestaram contra supostos erros da arbitragem, especialmente pela anulação, pelo VAR, de um gol marcado pelos mandantes nos minutos finais da partida — lance que teria tirado a classificação do clube gaúcho.