De volta ao Beira-Rio, Alisson comenta sobre a briga pela titularidade no gol do Brasil

O goleiro Alisson concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (29), após treino da Seleção Brasileira visando os jogos contra Equador [dia 31] e Colômbia [dia 05], pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
Dentre os temas abordados pelo goleiro da Roma – que voltou a pisar no gramado do Beira-Rio -, a disputa pela titularidade no gol e o ânimo para jogar as Eliminatórias, em um momento no qual o Brasil já garantiu sua classificação, foram alguns dos temas abordados. Confira abaixo!
Retorno ao Beira-Rio
"Fico feliz em retornar ao Beira-Rio. Desde os nove ano aqui. Momentos felizes, outros tristes. Já passei por muita coisa. Aqui aprendi muitas coisas. O Inter tem um papel muito importante no meu caráter. Passei muito mais tempo no clube do que dentro de casa".
Importância dos jogos
“Importante dar continuidade no trabalho que vem sendo feito. Já estamos classificados e vamos colocando no nosso coração e na nossa cabeça que o Mundial já começou. Ano de afirmação na Roma, de titularidade, quero seguir esse caminho e chegar no Mundial”.
Disputa no gol
“O torcedor e a imprensa vão opinar, ter uma preferência, não vai agradar a todos. Sou feliz pela confiança do Tite e do Taffarel. Eles vão puxando o barco com a comissão. Sempre preciso provar que posso vestir a camisa 1 da Seleção. Darei tudo dentro de campo, junto com os companheiros, para seguir nessa regularidade”.
“Encaro com naturalidade (questionamentos). Não joguei em quantidade lá na Roma, e aqui outros goleiros jogaram, apareceram mais para o torcedor. Esse ano na Roma vou jogar mais. Mas quero focar dentro de campo”.
Momento delicado vivido na Roma
"No meu caso eu não esperava que ficaria sem muita sequência na Roma. Mas isso é uma decisão do clube e é um momento delicado. O Mundial já começou e qualquer passo dado agora é para isso. Tenho certeza que quem está de mudança estará bem preparado para a Copa".
"Sempre tive confiança no meu trabalho. No dia a dia aqui na Seleção é bem feito. No primeiro ano, quando estava perto da convocação, eu acabava jogando pela Roma e chegava de uma maneira diferente. Não temi isso, até porque a escolha de titular não cabe a mim. Vou dar meu melhor nos treinos e isso é o mais importante. Estou feliz com as mudanças que estão acontecendo, mas aprendi muito na primeira temporada na Roma".
"Houve papo com o Tite e Taffarel, mas de forma muito natural. O Taffarel sempre me passou muita confiança desde que cheguei, assim como outros goleiros. O Tite da mesma maneira. Foram poucas conversas. Tite falou pra eu procurar o melhor. Eu sabia do planejamento da Roma e que teria mais possibilidade. Feliz pelo apoio de todos".
Sobre a situação de Coutinho e Luan na janela de transferências
Do meu ponto de vista gera uma ansiedade para definir algo. Cada jogador tem um plano de carreira e precisa ser respeitado. Eles estão fazendo da maneira correta e focado aqui dentro da Seleção.