Décima segunda colocada no ranking da FIFA a seleção uruguaia chega à Rússia para disputar a sua 13ª Copa do Mundo. Bicampeã mundial (1930 e 1950) a Celeste é a primeira campeã do torneio da história, mas já não levanta o troféu da competição há 68 anos.
Apesar da enorme seca, a seleção uruguaia continua sendo uma das principais forças da América do Sul e do mundo, com jogadores de nível mundial como Luís Suárez e Edinson Cavani.
Após a derrota para a Colômbia por 2 a 0 nas oitavas de final da Copa de 2014 no Brasil a seleção de Óscar Tabárez teve um longo caminho pela frente até garantir a classificação para o Mundial da Rússia deste ano.
Ao todo foram 32 partidas entre jogos amistosos, duas Copas América e Eliminatórias até a chegada da Copa de 2018. Nos dois primeiros amistosos logo após o Mundial do Brasil, contra Marrocos e Guatemala, duas vitórias tranquilas (1 a 0 e 5 a 1 respectivamente). No entanto, fez uma campanha decepcionante na Copa América 2015, sendo eliminado nas quartas de final pelo Chile, conquistando apenas uma vitória (contra a Jamaica na estreia por 1 a 0) em quatro jogos disputados.
No ano seguinte, na Copa América Centenário disputada nos EUA, voltou a desapontar e acabou sendo eliminado ainda na fase de grupos, perdendo dois jogos (México e Venezuela) vencendo apenas a Jamaica novamente.
Mas, se o Uruguai não conseguiu ir bem nestas duas competições, não teve grande dificuldades para garantir a classificação para a Copa do Mundo de 2018. Após liderar o começo das Eliminatórias acabou vendo o Brasil ultrapassar e se distanciar na liderança. Ainda assim segurou a segunda posição ficando a frente de Argentina, Colômbia, Peru e Chile, bicampeão da Copa América que ficou de fora do Mundial.
Com 31 pontos conquistados em 18 partidas disputadas, o Uruguai ficou 10 pontos atrás do Brasil e três a frente da Argentina que até as últimas rodadas perigava ficar de fora da Copa. A campanha da Celeste não entusiasmou, mas também não deixou a desejar. Foram nove vitórias, quatro empates e cinco derrotas (57,4% de aproveitamento), 32 gols marcados (segundo melhor ataque) e 20 gols sofridos (4ª melhor defesa).
Em 2018 o Uruguai disputou três partidas amistosas e venceu as três: República Tcheca (2 a 0), País de Gales (1 a 0) e Uzbequistão (3 a 0) chegando ao Mundial em boas condições de brigar pela a primeira posição do Grupo A que conta ainda com Egito, Rússia e Arábia Saudita.
Apesar de não ser considerada favorita para vencer a Copa, o Uruguai é o favorito para ser o primeiro do seu grupo e quer surpreender a todos novamente chegando o mais longe possível na competição.
Será que o título volta para a Celeste após 68 anos?