Dinizmo: os 5 conceitos do técnico do São Paulo

Após uma reta final de 2019 sob críticas da torcida do São Paulo, Fernando Diniz enfim conseguiu empolgar os tricolores neste início de temporada 2020 – ao menos até a suspensão dos campeonatos por causa da pandemia do novo coronavírus.
Ainda que precise melhorar o aproveitamento nas finalizações, o principal problema do time, muitos consideram que o Tricolor Paulista joga o futebol mais empolgante neste início de Campeonato Paulista. E os números também indicam isso.
Segundo números da Opta Sports, o Tricolor tem a maior média de posse de bola do seu estadual (63.5%), é quem mais finaliza no total (202) e a gol (76), além de ser o time que mais cria chances (146).
Estas estatísticas andam lado a lado de cinco bases fundamentais do “Dinizmo”. Confira quais são elas.
Domínio da posse de bola (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC)
Ter o domínio completo das ações com bola, em todos os setores do campo – desde a defesa até o ataque - com paciência, para abrir espaços nas defesas adversárias.
Viés ofensivo
Usar este domínio com a bola para chegar ao ataque.
Jogo lúdico (Foto: Paulo Pinto/São Paulo FC)
Além da troca de passes para abrir espaços, o incentivo ao improviso, o drible, também são ferramentas incentivadas pelo treinador para otimizar as chances de finalização.
Jogar com confiança para arriscar (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC)
Formado em psicologia, Fernando Diniz também busca, através de conversas, dar o máximo de confiança para seus jogadores arriscarem estes dribles e chutes.
Troca de posições
A troca de passes, se for apenas estática, fica previsível e facilita a marcação do adversário. É por isso que a troca de posições de jogadores também é importante para o “dinizmo”.