Será que o início de um treinador que empatou e perdeu os seus dois primeiros jogos pode ser considerado bom? Sim. O Sevilla perdeu para o Arsenal na 3ª rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Diego Alonso, que estreou com um empate meritório contra o Real Madrid na La Liga, não conseguiu superar uma das melhores equipes da Inglaterra no seu segundo dia no comando, apesar de mostrar uma imagem de guerreiro, de pugilista.
Dois golpes duros desmontaram o seu plano de jogo, que estava funcionando até então. A primeira metade do jogo foi um reflexo disso. Os seus jogadores se comprometeram com uma linha defensiva alta e corajosa, esperando no seu próprio campo enquanto o Arsenal mantinha a posse de bola sem oferecer perigo.
Bukayo Saka, a principal ameaça do time do Emirates Stadium, encontrou um Marcos Acuña áspero pela frente. "Canchero", como costumam dizer, não teve problemas em entrar duro e reclamar com fervor ao árbitro quando este parava o jogo para assinalar faltas. A pressão não precisava ser exercida apenas sobre o adversário, mas também sobre o árbitro.
Mas quando o Sevilla baixou a guarda, o primeiro golpe entrou. O Martinelli foi lançado nas costas da zaga, driblou o goleiro e marcou o 0-1 com facilidade.
O clichê de que marcar antes do intervalo é um bônus para o treinador da equipe que marca ficou evidente em Sevilha. Os jogadores do Sevilla pareciam desorientados no retorno ao campo, esquecendo o desempenho da primeira etapa e sofrendo o segundo gol, um lampejo de Gabriel Jesus de fora da área. Ele fintou para fora, criou espaço e bateu no canto longo, na altura da trave. Foi um golaço.
Com o resultado, o Arsenal lidera o Grupo B com seis pontos, seguido pelo Lens com cinco, o Sevilla com dois e o lanterna PSV também com dois. Na próxima rodada, as duas equipes voltam a se enfrentam, mas desta vez, em solo britânico.