"É ridículo que pessoas de cor joguem na seleção russa", disse. O jogador afirmou que tem "uma opinião negativa a respeito (das naturalizações)".
"Não vejo sentido. Por que deram um passaporte russo a Ari?", questionou o jogador do FK Ural.
Pogrebnyak, que já defendeu as cores do Zenit e do Stuttgart, também criticou a presença na seleção do lateral-direito Mário Fernandes, outro brasileiro naturalizado russo.
"Nesta posição nós temos Igor Smolnikov. Poderíamos muito bem seguir sem estrangeiros (na seleção)", opinou.
As declarações racistas e xenófabas foram condenadas por Alexandr Baránov, responsável pelo Departamento de Luta Contra a Discriminação da UFR (União de Futebol da Rússia).
"As declarações são muito questionáveis e claramente não estão em concordância com os princípios da campanha mundial contra o racismo. Não se pode definir o lugar de um futebolista em uma seleção baseando-se na cor da pele", disse Baránov.
No entanto, Grigori Ivanov, presidente do Ural, saiu em defesa do seu jogador, garantindo que Pogrebnyak não chamou Ari de "negreo", mas sim "de cor", além de também se mostrar contrário a convocação de atletas naturalizados.
Os dois brasileiros naturalizados não foram os únicos convocados pelo treinador Cherchesov, Guilherme (Lokomotiv) outro brasileiro e os alemães Rausch (Dinamo Moscú) e Neustadter (Fenerbahce) també jogam pelo time russo.