"Árbitra quebra tabú de 14 anos, anula corretamente gol do CSA e aplica quatro cartões amarelos", publicou 'O Estado de São Paulo', enquanto a revista 'Istoé' publicou: "Em noite especial para a arbitragem, CSA vence Goiás e revive no Brasileirão".
O analista de arbitragem da 'SporTV', Salvio Spínola, que apitou a Copa América da Argentina em 2011, também elogiou a atuação de Edina e destacou sua 'tranquilidade' na condução da partida.
A escolha de Edina acabou com o patriarcado que dominava a árbitragem do Campeonato Brasileiro durante mais de uma década.
"Sei que ainda existe preconceito, mas estamos quebrando barreiras. Não quero ser tratada como Edina mulher, e sim como qualquer árbitro ou árbitra do quadro", declarou Alvez em publicação da CBF.
A última partida com uma mulher no comando da arbitragem no Brasileirão foi em 2005, quando Silvia Regina apitou Fortaleza e Paysandu, que nesta segunda-feira esteve na equipe do VAR.
Também em Maceió, participou a assistente Neuza Back, que estará com Edina no Mundial Feminino da França neste ano. Émerson Augusto de Carvalho substituiu Tatiane Camargo, que está lesionada e também irá à França.
28 de maio de 2019
A árbitra de 39 anos, nascida em Curitiba e radicada em São Paulo, não precisou do VAR para anular corretamente um gol.
Dias atrás, Leonardo Gaciba, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, que nomeou Edina para liderar a arbitragem em uma partida da Série A, disse que ela é um exemplo para o mundo devido a seu esforço e dedicação.
"Só posso ver os árbitros como pessoas iguais. Creio que (a escolha dela) sirva como exemplo não apenas para as mulheres, mas para todos", afirmou Gaciba em comunicado divulgado pela CBF.