A carreira de Christian Eriksen está no ar. Com o desfibrilador que foi implantado, ele não poderá jogar na Itália, e agora não parece possível que ele consiga jogar sem o dispositivo... a menos que seja determinado que o que causou o ataque cardíaco foi uma causa reversível.
A situação de Eriksen está sendo analisada por vários especialistas em doenças cardíacas no 'Corriere dello Sport'. E todos eles concordam em uma coisa: o ataque cardíaco de Eriksen foi algo muito estranho.
Porque ele é um jogador sem histórico de patologias. Ou seja, o infarto veio sem avisar, como quase sempre, mas nenhuma análise dos que foi apresentado na Inglaterra e na Itália avisou que havia sequer uma pequena probabilidade.
A esperança de Eriksen de voltar a jogar futebol sem o desfibrilador implantado passa por determinar o motivo do ataque cardíaco e se ele foi causado por uma causa reversível.
Mas sua crise cardiogênica foi grave. Muito grave. Além de inesperada e repentina. Pode ter sido devido a algo pré-existente e não diagnosticado, ou devido a uma causa inflamatória, que se enquadra nas hipóteses tratáveis e reversíveis.
Por enquanto, a falta de coordenação entre as federações e os clubes está dificultando que os especialistas façam um diagnóstico mais preciso da doença do jogador dinamarquês.