Falando ao 'Mundo Deportivo', Marcos Gondra garante que em Hong Kong foram tomadas medidas muito especiais assim que se soube da disseminação do vírus pela China. Mais de 150 casos foram registrados.
"Muitas rodadas foram interrompidas pelo coronavírus, mas no ano passado foi espetacular... Aquele mês e meio de confinamento em casa não me pegou, as manifestações me pegaram mais. Uma pessoa saía de casa uma vez por semana para fazer compras, as pessoas que saíam para trabalhar... mas com muita cautela", afirma.
"Lá eles fizeram as coisas bem. Aqui parece que as coisas não estão indo tão bem, ali não, eles são muito mais sérios. Ali o que dizem que tem que ser feito, será feito. Agora eles têm tudo sob controle, não há mais infecções e mais contágios. A Liga começou, tudo vai melhorar", ressalta no 'Mundo Deportivo'.
De fato, estão sendo disputadas as partidas marcadas para março na FA Cup de Hong Kong. Gondra jogou no Pegasus e antes no Sapling. Ele revela por que veio para a Espanha.
"Fiz uma temporada muito boa, assinei por dois anos, mas não conhecia o clube muito bem e, quando vi o que era por dentro, não gostei muito. O treinador não tinha nenhum poder, foi o presidente quem fez tudo: ele fez as escalações, as mudanças ... Ele era uma pessoa que não estava conosco durante a semana. Como ele escolhe uma escalação, uma maneira de jogar se não está com você diariamente? O clube era um desastre, eu pensei que era mais grave do que era e, além disso, os protestos estavam acontecendo em toda a China. A situação era um pouco convulsiva e estava relacionada ao coronavírus: entre eu não estar muito confortável e todo o resto, decidi ir", diz Marcos Gondra, um viajante no mundo do futebol.