Júlio Mendes: "Nunca houve investimento tão grande e cirúrgico no clube"

O Vitória de Guimarães não tem tido um bom arranque de época em 2017/18. Com apenas uma vitória nas primeiras quatro rondas da Liga NOS, aliada à derrota na Supertaça frente ao Benfica, há quem diga que os minhotos estão a pagar a fatura de uma época bem sucedida em 2016/17, que levou para fora do 'castelo' algumas das principais peças do grupo.

Pedro Martins já negou essa idea, e o seu presidente, Júlio Mendes, corrobora-o, revelando que o Vitória nunca investiu tanto no reforço da equipa principal.

"Gastámos 13 milhões [de euros] em 14 compras e no reforço de percentagens de 13 jogadores. Nunca houve investimento tão grande e cirúrgico no clube!", afirmou o líder dos vimaranenses, em declarações à 'rádio Santiago', de Guimarães.

Ainda assim, houve quem não tivesse chegado para reforçar o grupo às ordens de Pedro Martins, como Welthon, avançado do Paços de Ferreira: "Fizemos uma proposta no limite do razoável para continuarmos a ter uma gestão rigorosa, que valia, do ponto de vista económico, mais de cinco milhões de euros pelo Welthon. Não vou dizer quanto é que o Paços ia receber. O Paços não quis vender. Entendeu que não podia prescindir desportivamente do jogador".

Sobre as saídas, ficou também tudo dito e esclarecido por Júli Mendes, inclusive as que o clube conseguiu não ser 'forçado' a concretizar: "Se vendessemos Konan, Raphinha e Miguel Silva, tínhamos mais dezenas de milhões de euros nos cofres do Vitória, mas não o fizemos. Está provado que investimos mais do que vendemos. O resultado líquido da venda de cinco jogadores, Soares, João Pedro, Bruno Gaspar, Zungu e Josué, foi de 8.25 milhões de euros".

Sendo assim, o Vitória acabou por investir, neste verão de 2017, 13 milhões de euros (cerca de 48.5 milhões de reais, na cotação atual), um valor recorde segundo o presidente do clube. Em contrapartida o clube encaixou um valor de 8.25 milhões de euros (cerca de 30.8 milhões de reais).